Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
05:00:00
Tá na Hora
07:00:00
 
 

Garibaldi registra primeiro caso de varíola do macaco

por Denise Furlanetto
Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde de Garibaldi confirmou, nesta terça-feira (2), o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em um morador do município. O paciente, que teve o diagnóstico após o exame coletado logo que apresentou os sintomas, há uma semana, permaneceu em isolamento domiciliar durante o período e já recebeu alta médica. O munícipe não havia viajado recentemente.

O município tomou todas as providências cabíveis para monitorar o paciente, seus familiares e pessoas próximas durante o período do isolamento. Segundo o Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, até o momento, não existem novos casos de suspeita da doença.

A secretária de Saúde, Clarisse Lagunas, alerta que, em caso de suspeita, o paciente deve procurar o Pronto Atendimento Médico (PAM) para avaliação e, diante de suspeita clínica, receberá o devido isolamento. A vigilância epidemiológica será notificada para posterior coleta dos exames conforme solicitação médica.

“É importante observar o histórico de viagem para país endêmico ou com casos confirmados de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, contato íntimo com desconhecidos e/ou parceiros casuais, ou, ainda, vínculo epidemiológico com caso suspeito, provável ou confirmado da doença”, alerta. Clarisse Lagunas observa ainda que a prevenção da varíola do macaco é uma tarefa de todos os garibaldenses.

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma infecção causada por um vírus que geralmente se manifesta de forma leve. Os principais sintomas são febre, dor e o aparecimento de lesões e feridas em algumas partes específicas do corpo. É preciso prestar atenção a questões como compartilhamento de utensílios e contato direto com lesões na pele, fluídos e secreções corporais. “Cada um tem que fazer sua parte”, reforça a secretária Clarisse.

O período de isolamento será recomendado pelo médico e depende da cicatrização completa das lesões na pele. As pessoas que tiveram contato com o paciente, mas não apresentam nenhum sintoma, não possuem recomendação de isolamento.

Durante o isolamento em casa, o que fazer?

•     Utilizar máscara (tanto a pessoa com sintomas, quanto os demais residentes).

•     Evitar contato físico da pessoa com sintomas, principalmente com as lesões na pele e secreções corporais, como saliva, muco nasal e secreções sexuais.

•     Manter o isolamento, não recebendo visitas.

•     Evitar contato com animais, inclusive domésticos.

•     Evitar tocar as lesões e levar as mãos aos olhos ou à boca. Lavar as mãos após tocar as lesões.

•     Evitar uso de lentes de contato, reduzindo a probabilidade de infecção ocular.

•     Não utilizar barbeador em áreas com lesão cutânea.

•    Cobrir as bolhas/lesões quando outras pessoas estiverem no quarto ou na casa e quando precisar sair, utilizando roupas que cubram as lesões por completo (calça, blusa de manga longa, meias, etc). Cuidar da pele, evitando água muito quente no banho, trocando as coberturas utilizadas nas lesões quando estiverem úmidas, e, principalmente, evitando coçar as lesões.

•    Lavar as mãos com frequência com água e sabão, usando toalha individual para secar as mãos (utilizar álcool em gel 70% se não tiver água e sabão).

•    Se possível, usar quarto individual e bem ventilado, ou manter distância de um metro entre locais de dormir de outras pessoas.

•     Não compartilhar toalhas, lençóis, copos, pratos e talheres de uso individual.

•     Separar as roupas de uso individual e de cama/banho para serem lavadas separadas das demais pessoas da casa, preferencialmente com água morna ou quente e sabão. Na indisponibilidade de água aquecida, pode ser utilizada solução contendo água sanitária. Não sacudir essas roupas ou tecidos porque pode haver disseminação do vírus ao sacudi-los.

•    Limpar frequentemente (mais de uma vez por dia) as superfícies que são frequentemente tocadas com solução contendo água sanitária, incluindo o banheiro.

•     Evitar a automedicação. Medicamentos para a dor, febre e cuidados com as lesões (diminuição da coceira, melhora da hidratação), devem ser solicitados ao médico.

•     Evitar relações sexuais com outras pessoas.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Garibaldi

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais