No último dia 10 de abril, foi realizada uma operação do Brasil para a retirada de 7 brasileiros e 1 alemã do Haiti com helicóptero. Entre este grupo estava o frei capuchinho Aldir Crocoli. O motivo da saída do frei capuchinho e de outros brasileiros é porque o Haiti está sem governo e enfrenta uma onda de violência das gangues. A violência desses grupos, que controlam mais de 80% da capital, agravou a crise humanitária no Haiti, onde há escassez de comida, medicamentos e outros produtos básicos. O país não realiza eleições desde 2016 e sofre há anos com instabilidade política e insegurança. A situação piorou desde o fim de fevereiro, quando várias gangues se aliaram para atacar delegacias, prisões, sedes do governo e o aeroporto.

Frei Aldir, em entrevista à Rádio Garibaldi, nesta quarta-feira, 24/04,disse que seu medo era de sequestros, o que estava acontecendo muito por lá. Ele lamenta o que está acontecendo no Haiti e acredita que a situação vai demorar muito para ter um controle. Os capuchinhos tinham uma missão humanitária no país latino e frei Aldir era o responsável por levar adiante este propósito de ajudar as famílias pobres e auxiliá-las na busca de melhores condições. Ele contou que vivia no município de Tabarre desde o ano de 2014. Disse que o território tem muito plástico jogado e baseado no projeto do Papa de que precisamos cuidar da Nossa Casa Comum, ele começou a estudar o que poderia ser feito com todo aquele lixo. Começou a juntar o material, triturar e transformar em ganhos. Outra dificuldade era a falta de energia elétrica e eles conseguiram instalar placas solares para ter acesso à energia limpa e sustentável. Entrevista completa em ouça a notícia: