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Pandemia e o momento atual foi o principal assunto abordado pelos vereadores durante sessão ordinária na Câmara

por Denise Furlanetto
Foto: Divulgação

Os vereadores estiveram reunidos, em sessão ordinária, sem público, devido a bandeira preta e como medida para evitar a disseminação do coronavírus, na noite de segunda-feira, dia 1.03. E o principal assunto abordado foi a pandemia, decreto estadual e municipal e a suspensão das aulas presenciais.

O vereador Cássio Fachi acompanhou a manifestação de comerciantes e prestadores de serviços em protesto, na tarde de segunda, que em bandeira preta, por não serem essenciais, não podem abrir suas portas, mesmo adotando todos os protocolos de saúde. Esta mobilização teve início na Avenida Independência, parada em frente a prefeitura de Garibaldi e, após, na rodovia RSC 470, em frente a Telasul. Cassio entende que é preciso voltar a cogestão para que os municípios possam flexibilizar o decreto estadual.

As dificuldades estão sendo observadas na economia e na saúde, onde pessoas que querem trabalhar são impedidas, escolas com suspensão de atividades presenciais e pais não tendo onde colocar os filhos. Enquanto isso, alguns ainda não se conscientizaram e seguem com aglomerações aumentando o número de infecções, diz a vereadora Cíntia Chesini.

Cíntia entende que trabalhadores e que estão na rua precisam ser os de prioridade para receber a vacina, assim como professores e auxiliares na educação.

O momento de pandemia, em que mais de 12 mil pessoas morreram no Estado foi assunto tratado pela vereadora Luana Meneghetti que diz que, mesmo com esse alto número de mortes, algumas pessoas não se conscientizaram de que o vírus está entre nós. Nestes mais de 12 mil óbitos estão pais, mães, avós, irmãos, filhos.

Ainda a vereadora a partir de solicitações de algumas pessoas que não concordam com o método de agendamento de vacinas da Covid-19 que hoje é somente pelo telefone, buscou saber o que outros municípios estão fazendo. Encontrou no município de Imbé uma sugestão de site que entende ser eficaz, onde os munícipes podem se cadastrar, via internet. E para aqueles que não têm acesso as redes sociais seguir com o agendamento pelo telefone, facilitando o trabalho da Secretaria Municipal de Saúde.

A presidente do Legislativo, Márcia Pedersetti, como profissional de saúde diz que há uma exaustão psicológica e física destes envolvidos na área de saúde que estão, há um ano, no atendimento às pessoas infectadas com o coronavírus. Também disse que a Câmara está encaminhando uma moção de apoio ao governador para que inclua os professores no grupo de prioridade para receber a imunização.

A falta de empatia de algumas pessoas é o que mais preocupa nesta pandemia. Segundo o vereador Arnaldo Seganfredo ainda tem aqueles que insistem em não observar as medidas simples de se proteger contra o coronavírus.

Disse ter presenciado em uma farmácia a presença de um homem que foi buscar fazer o exame de Covid-19 e sem máscara. São esses comportamentos que não se pode aceitar e não ter tolerância. Lamentou também que, enquanto comerciantes legalizados cumprindo com todos os protocolos são penalizados, alguns serviços não essenciais estavam na segunda atendendo e com filas em frente aos seus estabelecimentos.

Ainda o vereador, através de indicação solicitou ao Executivo que se mobilize para compra de vacinas da Covid-19. Auxiliando na mobilização, entrou em contato com deputados federais do MDB para que ajudem o governo estadual e municipais para adquirir o imunizante que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal há uma semana. Em conversa com o presidente do Cisga – Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha, Adenir Dallé, recebeu a informação que já foi registrado protocolo junto ao governo do Estado da intenção do grupo de municípios, do qual Garibaldi faz parte, da compra da vacina.

O vereador Deonísio Cereja diz que assim que tiver liberação o prefeito Alex Carniel e seu vice, Sérgio Chesini farão a compra da vacina. Deonísio ainda solicitou um parque infantil com alguns brinquedos para atender as crianças, em torno de 15, da Rua Dona Rachide, no bairro Três Lagoas. No Vale Verde pediu estudo sobre trânsito, devido as ruas serem estreitas e na rua Presidente Vargas, entre a Heitor Mazzini e Luiz Rogerio Casacurta, a proibição do estacionamento de veículos pesados para a melhoria da mobilidade urbana.


 

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