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Pensando Bem: a culpa é dos outros

Baixar Áudio por Grasiela dos Reis

Acompanhe o programa semanal de Frei Aldo Colombo

Foto: Divulgação

Uma mulher entrou Cartório e, sem mesmo cumprimentar o Juiz de Paz, perguntou: foi ou não foi o senhor quem assinou este documento, que me autorizou a casar? O juiz examinou o papel e admitiu que fora ele. “ Por que me pede isso?” quis saber o juiz. “ É que meu marido fugiu. Quero saber que medidas o senhor vai tomar em relação a isso.

Os outros, sempre os outros, são os culpados. A culpa é sempre dos outros em relação aos problemas. E isto não é de hoje. Já no Jardim Terreal, Adão não assumiu sua responsabilidade e acusou Eva. Esta tentou jogar a culpa na serpente. No dia a dia, as pessoas continuam culpar os outros. Porque o dia foi difícil no escritório, o marido é áspero com a esposa, esta reclama do filho, que chuta o cachorro, bate com raiva a porta e vai para a rua.

É comum a tendência de terceirizar a responsabilidade: o culpado é o Governo, são os políticos, os padres, as más companhias... Maturidade é assumir a responsabilidade e não se sentir culpado. A culpa não vem de Deus e não resolve nada. Adão e Eva queriam ser como Deus e não admitiram seu erro. O orgulho, que nos faz negar o pecado, é maior que o próprio pecado. O Evangelho garante: “ A verdade vos libertará” ( Jo 8,32).

Somente admitindo nossa verdade pessoal, ainda que incômoda, podemos avançar. Os Alcoólicos Anônimos - AA – nos ensinam a aceitar a própria verdade. Uma vez que a pessoa aceita sua dependência, começa trilhar o caminho da recuperação. Prudentemente não estende seu compromisso para toda a vida, mas para as próximas 24 horas.

Porque não somos Anjos, mas criaturas humanas, precisamos admitir nossas fraquezas. Este é o patamar necessário para a recuperação. E por isso, nós mesmos devemos perdoar-nos. Mais : vamos dar-nos o direito de errar. Isto significa admitir nossas ambiguidades. Paulo apóstolo nos dá o exemplo quando afirma: “ Querer o bem está em mim, mas não sou capaz de fazê-lo. Não faço o bem que eu quero e faço o mal que não quero” ( Rm 7,18) O genial Santo Agostinho, a partir da própria experiência, recomendava: “ Admita o que és para que um dia, quem sabe, te tornares o que desejas”.

Frei Aldo Colombo

Acompanhe o programa na íntegra no link escute a noticia.

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