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Delegado fala do caso do pai suspeito de matar filho, rastreador, homicídios e outros crimes de 2020

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Balanço das ações foi realizado na noite desta quinta, 17/12

Foto: João Paulo Deluca/Rádio Garibaldi AM

O delegado de polícia de Garibaldi, Clóvis Rodrigues de Souza, reuniu representantes dos meios de comunicação da cidade e região para o tradicional balanço de apresentação das ações da Polícia Civil no ano de 2020. Devido às restrições impostas pela pandemia, houve um número reservado de pessoas, apenas profissionais da imprensa e colaboradores da Delegacia, em ato realizado na note desta quinta, 17/12.

Entre os números apresentados, está a diminuição no número de roubo de veículos e o aumento de furtos, principalmente de caminhões. O delegado disse que, em virtude da pandemia, os registros de algumas ocorrências aumentaram, principalmente de estelionato, devido a golpes aplicados por telefone. Confira alguns tópicos:

Ocorrências de Lei Maria da Penha – As ocorrências de violência contra a mulher diminuíram em 2020. Porém, o próprio delegado fez questão de ressaltar que isso não reflete necessariamente a realidade. Segundo ele, o número real de agressões deve ser bem maior, mas como as pessoas ficaram mais em casa em 2020, enfrentaram mais dificuldades em denunciar.

Drogas – O número de ações de combate ao tráfico diminuiu neste ano em comparação com 2019. Segundo Clóvis, isso se deve às fortes ações realizadas naquele ano de enfrentamento ao tráfico. As ações estiveram distribuídas em mais bairros da cidade em 2020, o que mostra que os traficantes estão se espalhando por outros locais.

Homicídios – O ano de 2020 foi recorde no número de homicídios em Garibaldi, com 8 casos. Destes, 7 estavam relacionados ao tráfico de drogas. Apesar do número alto, o delegado ressaltou que se estancou o crescimento de homicídios, algo que se observava desde 2017, quando passou a aumentar a influência do tráfico em Garibaldi. A maior parte das ordens parta cometer crimes partia de um presidiário que estava recolhido em Caxias do Sul e agora está em outra instituição penitenciária.

Caso do menino Rafael – Clóvis informou que o homem suspeito pela morte do seu próprio filho no início deste mês de dezembro, está recolhido numa instituição psiquiátrica. O inquérito deve ser remetido à justiça em breve.

Caso do rastreador – O delegado anunciou que o inquérito referente ao caso do rastreador colocado no carro do prefeito Antônio Cettolin no dia 24 de outubro já foi remetido ao poder judiciário de forma prévia.  Nesta fase de  investigação, o inquérito policial será submetido a avaliação do Ministério Público que irá definir se houve crime ou não. Em caso afirmativo, se o crime seria comum ou eleitoral. O promotor também poderá pedir arquivamento ou novas deligências à polícia civil ou ainda remeter o inquérito à Polícia Federal, caso entenda que se trata de infração eleitoral.

Ouça algumas das falas do delegado na matéria em áudio com o repórter João Paulo Deluca.

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