Três integrantes do grupo estão presos na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul (Apanhador), outras três eram esposas dos presos, além de outros quatro homens – dois deles foram vítimas de homicídio no mês de abril; estas investigações são paralelas ao caso de extorsão e seguem ativas.

Os presidiários eram responsáveis por entrar em contato com as vítimas para realizar as ameaças. As mulheres recebiam e distribuíam os valores, enquanto os outros integrantes descobriam informações das vítimas por meio das placas de seus veículos e gravavam os vídeos ameaçadores.

Durante o desenvolvimento da investigação, diversas medidas cautelares foram expedidas, cujo comprimento contou com a participação de inúmeros policias da região, conforme dados estatísticos a seguir:

– Foram 13 linhas telefônicas interceptadas; diversos relatórios de investigação confeccionados; 16 oitivas; representação judiciais de interceptação telefônica, quebra de sigilo bancária e busca e apreensão; 759 páginas de Inquérito Policial, além de 60 ocorrências policiais registradas por vítimas.

Conforme Bias, a investigação terminou com 8 pessoas indiciadas, sendo que três indivíduos já estão presos.