Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
07:00:00
Conectado
09:00:00
 
 

Garibaldense fala da experiência como voluntária na Paralimpíada

por Central de Conteúdos da Rádio Garibaldi

Marlise Carlesso também foi conferir o jogo paralímpico da bocha

Marlise entre os quixopraxistas voluntários
Foto: Divulgação

Motivada, feliz e satisfeita. Estas três palavras podem definir a experiência vivida pela quiropraxista garibaldense, Marlise Carlesso, que participou como voluntária dos Jogos Paralímpicos 2016 no Rio de Janeiro encerrados no último dia 19 de setembro.

Marlise diz que viveu momentos únicos ao compartilhar sua experiência profissional com voluntários de diversos países do mundo. E todos com um único interesse que era o de auxiliar os paratletas nas competições. Ela atuou na policlínica junto a Vila Paraolímpica, onde foram disponibilizados recursos para exames e outros procedimentos que se faziam necessários para a boa saúde dos competidores. Todo o atendimento era gratuito.

A participação de Marlise nos Jogos Paralímpicos não se limitou ao voluntariado. Ela também comprou ingressos para assistir alguns jogos e ver de perto o desempenho de atletas. Ela foi conhecer o jogo de Goalball, esporte paralímpico que exige sentidos aguçados e noção espacial extrema. Também como moradora da Terra do Espumante e do Mundo do Bocha, não poderia deixar de assistir o jogo da bocha.

Nesta modalidade, os atletas usam cadeiras de rodas e têm o objetivo de lançar as bolas coloridas o mais perto possível do balim. É permitido, neste esporte, usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e ajuda de terceiros, em casos de maior debilidade.

No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. 

Marlise disse que grande parte dos atletas são pessoas que perderam a mobilidade ou adquiriram alguma deficiência durante a vida, devido a um acidente de trânsito, acidente doméstico e outros.

A quiropraxista emocionada diz que eles deram muitas lições de vida, de humildade e agradecimento. A cada medalha conquistada, disse ela, aqueles que recebiam atendimento voltavam para a policlínica e dividiam a vitória com os voluntários, o que era extremamente gratificante.

Marlise diz que o Brasil tem tudo para dar certo, temos que acreditar e finalizou sua fala deixando a frase para a reflexão “O corpo não conhece barreiras, a limitação está na sua cabeça”. 

 

Confira a entrevista completa em escute a notícia

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Garibaldi

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais