Revista National Geographic mostra Carlos Barbosa como a cidade mais feliz do Brasil
Município é exemplo de equilíbrio social, prosperidade, educação, renda e expectativa de vida
A versão brasileira da revista National Geographic destaca Carlos Barbosa como “o lugar mais feliz do Brasil”. A edição deste mês de novembro tem como reportagem de capa os países mais felizes do mundo, e acrescenta uma matéria sobre cidades brasileiras que se diferenciam em meio ao cenário generalizado de desigualdade social e graves problemas políticos.
Os principais critérios utilizados pelo autor Willians Barros para colocar Carlos Barbosa como exemplo de equilíbrio social e prosperidade são indicadores de educação, renda e expectativa de vida, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) e um estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mas além de números, a reportagem aponta que os níveis de felicidade dos barbosenses são vistos facilmente nas ruas e na zona rural. São destacados a “natureza exuberante”, o mercado de trabalho tendo como principal expoente a Tramontina, a produção de queijos como herança dos imigrantes italianos e o envolvimento maciço da cidade com o futsal, sobretudo das crianças das escolinhas.
A National Geographic cita investimentos da administração em serviços diferenciados para as áreas de assistência social, inclusão e saúde, como o Centro Municipal de Fisioterapia e a Clínica do Homem, e políticas de atenção aos idosos.
Entre os entrevistados para a matéria estão o delegado de polícia Leônidas Augusto Costa Reis, o agricultor de Santo Antônio de Castro, Comercindo Zarpelon –retratado em foto tocando acordeão–, a filha dele, Roselaine, e o economista-chefe da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, que fala sobre uma “organização social muito acima da média brasileira”: “O resultado é um maior percentual da população participando do mercado de consumo. É uma região bem desenvolvida em todos os sentidos. Há menos desigualdade, melhor nível educacional, mercado de trabalho organizado”.
O texto conclui dizendo que a felicidade é contagiosa quando as pessoas relatam prazer e alegria. É um bem que se multiplica ao ser dividido.
Fonte: Jornal Contexto/Carlos Barbosa
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