No quadro Garibaldenses pelo Mundo a história de Jorge Lazzari que vive no Uruguai há 26 anos
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Foto: Arquivo pessoal
De todos os entrevistados até o momento no quadro “Garibaldenses pelo Mundo” Jorge Lazzari está a mais tempo fora do país de origem. Ele já é mais uruguaio que brasileiro, porque está radicado em Montevideo, há 26 anos, onde formou sua família.
Lazzari nasceu na comunidade de São Luiz do Araripe, interior de Garibaldi. É filho de Genuíno e Pierina Lazzari, falecidos. Seus irmãos ainda residem em Garibaldi, Porto Alegre e Monte Belo do Sul. Aos 12 anos ingressou no Seminário dos Pobres Servos da Divina Providência, em Farroupilha. Ficou no seminário por alguns anos e depois disse que não queria mais continuar, foi quando recebeu o convite para trabalhar com projetos sociais da Congregação em Montevideo, e aceitou, onde atua como administrador leigo das obras sociais voltadas à educação.
Em sua entrevista, Lazzari falou da geografia de Montevideo, seus costumes, hábito do mate (mas que é individual e não passado para outros como o hábito dos gaúchos) e consumo de muita carne. Também falou da parte rica que está em Punta Del Este, onde várias personalidades do mundo tem casa, como é o caso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O platino, segundo Lazzari, é bastante simpático e receptivo, mas a rivalidade com o Brasil ainda é em torno do futebol. No Uruguai é torcedor do Nacional e diz que o futebol é a paixão de todos.
Lazzari diz que o governo do Uruguai está investindo na Educação. Todas as crianças de escolas públicas recebem um computador para facilitar o aprendizado. Para ingressar na faculdade, não é necessário prestar vestibular.
Um assunto que tem sido comentado no Brasil, é a legalização da maconha para venda em farmácias e de uso medicinal. Lazzari diz que as opiniões são antagônicas sobre este assunto, mas a venda dos envelopes está acontecendo. Existe todo um controle para a venda e por vezes são vistas filas para aquisição do produto que acaba rapidamente. Nem todas as farmácias aceitaram a venda da maconha legal.
Do Brasil, ele tem na memória o tempo de criança, da escola de Araripe, dos primeiros professores e das aventuras com os colegas. Também tem lembranças da safra da uva, da elaboração do vinho, da matança do porco nas casas, que era um evento, e a distribuição de um pedaço de carne para os vizinhos e o retorno deles com outro alimento, o que era uma tradição entre as famílias do interior.
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