Conselho Tutelar de Soledade realiza atendimentos restritivos e on-line
Baixar ÁudioOmissão dos pais é um grave problema enfrentado pelos conselheiros tutelares
Foto: Paulinho Paes/Tua Rádio Cristal
Seguindo as normas divulgadas pelo Ministério da Saúde e também da Associação dos Conselheiros Tutelares do Rio Grande do Sul, o Conselho Tutelar de Soledade, através de seus membros eleitos, está realizando atendimento à comunidade de maneira restritiva e on-line. A informação foi dada na manhã desta quinta-feira, 16/04, pelo conselheiro Emerson Landin.
Conforme Landin o órgão de proteção à criança e ao adolescente soledadense vem mantendo os plantões primando pelo atendimento on-line, ou seja, disponibilizando os números dos telefones do CT que permanecem 24 horas com o conselheiro plantonista. Para conhecimento da população foi divulgado os números, sendo: 3381.2644 (sala do conselho), 9.9133-4245 e o Disque 100 (para denúncias anônimas, onde não é identificado o autor).
Em relação aos atendimentos, Emerson informou que estes estão acima do normal e citou um caso recente de um adolescente que foi assassinado em Soledade. O conselheiro relatou que o pai do jovem mora em Marau e a mãe do adolescente no estado de Santa Catarina, e que o menino em questão tinha registro de vários atos infracionais e que se tratava de uma pessoa problemática.
“Nossos jovens estão passando por um aprendizado diferente de outras épocas, hoje não se tem vínculo afetivo com os familiares, muitos pais perderam e estão perdendo seus filhos para o mundo da droga e nos procurando pedindo ajuda, diuturnamente”, disse Landin, de maneira enfática.
Outra constatação do conselheiro tutelar é de que muitas crianças e adolescentes estão sendo usado no mundo do crime e por este fato Emerson solicitou a comunidade soledadense para que passem informações e façam denúncias quando souberem do envolvimento de meninos e meninas de nossa cidade em lugares suspeitos, como as famosas bocas de fumo, locais de tráfico de drogas.
O trabalho dos conselheiros, muitas vezes não reconhecido, é constante e sempre observando a Lei 8.069/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, porém, como disse Emerson Landin, “os pais de hoje são muito negligentes em relação aos seus filhos e omissos quando se trata da criação e educação dos mesmos”.
Ouça a entrevista com Emerson Landin, na íntegra, no player de áudio acima.
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