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Irmã de vítima de feminicídio de Garibaldi desabafa de que Claudete poderia estar viva

Baixar Áudio por Denise Furlanetto

O crime ocorreu entre a noite de sábado e madrugada de domingo

Foto: Divulgação

Claudete Mausolf era a penúltima de uma família de oito irmãos e foi morta pelo seu companheiro, entre o sábado à noite (21/01) e domingo de madrugada, em sua residência no bairro São José, em Garibaldi. O autor do crime que, segundo familiares de Claudete, diz está arrependido, confessou o crime.  Ederson da Costa está preso. A irmã de Claudete, Vanessa concordou em falar à reportagem da Rádio Garibaldi sobre esse fato e também da vida da irmã. Muito emocionada e com dificuldade ainda de acreditar no que aconteceu, Vanessa diz que há tempo a Claudete vinha pedindo a separação, mas o companheiro cada vez que ela falava sobre isso a ameaçava de morte e ameaçava as filhas, uma filha sua de cinco anos e a outra de 10 anos, fruto de outro relacionamento da mulher.

Vanessa diz que no sábado, a Claudete trabalhou toda a manhã na reciclagem, almoçou na casa da mãe e depois se recolheu junto com a filha. Chegou a noite, cada irmão foi para sua casa, as moradias estão situadas em dois terrenos e Claudete morava no andar superior da casa do tio. Durante à noite, ninguém ouviu nada, somente às 4h da madrugada do domingo, uma sobrinha ouviu barulho no portão. Vanessa acordou no domingo com os gritos da mãe, dizendo que a Claudete teria sido morta de uma forma muito cruel. Ele teria a asfixiado, depois deu algumas marteladas na sua cabeça e desferiu no abdômen dois golpes de faca.

Depois desta tragédia, a preocupação era com a menina de cinco anos que não foi encontrada na casa. Rapidamente mantiveram contato com familiares de Ederson e receberam a notícia de que ela estaria com eles, em Barão. Ederson, após a morte da mulher, acordou a menina dizendo que eles iriam passar o domingo com familiares. A menina não teria visto o que aconteceu com a mãe.

Vanessa descreve a irmã com uma pessoa boa, que não tinha maldade e que dedicava a sua vida para criação das duas filhas que eram a razão de sua vida.

Vanessa diz que a Claudete teria ligado para à Delegacia de Polícia solicitando para que fosse retirado o marido de dentro de casa. Também diz que os familiares já haviam apresentado pedido de medida protetiva à irmã, mas nada conseguiram.

(entrevista completa em ouça a notícia)

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