Ocorrências de fogo em vegetação preocupam bombeiros de Garibaldi e Carlos Barbosa
A mais recente ocorrência se deu em Carlos Barbosa, na linha Coblens
O fogo em vegetação é um problema recorrente no verão. Mas a maioria destas situações poderiam ser evitadas com a consciência das pessoas. O calor aliado a pouca umidade e falta de chuva, somado a imprudência do ser humano têm exigido o trabalho dos bombeiros. Nesta segunda-feira, os bombeiros de Carlos Barbosa foram chamados para atender a um incêndio florestal na comunidade de Coblens. Os bombeiros encaminharam um vídeo mostrando a dificuldade que eles têm para chegar aos locais de incêndio. Estradas de roça, estreitas que por vezes só se consegue acessar com moto, o que dificulta o deslocamento do caminhão de incêndio.
Tanto a corporação de Carlos Barbosa como de Garibaldi contam com viaturas especiais para atender estas situações que são caminhões provenientes do Exército Brasileiro e que foram transformados para esta finalidade, carregados com caixas d’água na parte da carroceria, totalizando 2 mil litros, além do motor com uma bomba. Mas mesmo assim, em alguns locais existe dificuldade de chegar com a viatura. Eles alertam a comunidade para que evite queima de vegetação rasteira, de lixo e de descarte de galhos que é feita agora para limpeza dos terrenos. As pessoas têm que ter consciência que o fogo pode se alastrar e atingir áreas que possam fugir ao controle.
Quando as pessoas fazem limpeza nos terrenos colocam fogo nos resíduos ou fazem queimadas controladas. Mas, com a falta de umidade e vento, foge ao controle. Essa é uma das principais causas de incêndios, mas não a única. Pode acontecer com descarte de fontes de ignição, como cigarros que são jogados nas estradas próximas à vegetação. As causas naturais, como raios ou aquecimento por fonte de calor podem acontecer, mas são raras. Geralmente o incêndio em vegetação tem causa humana.
Os bombeiros Márcio Saldanha e Daniel Borsói, comandante e subcomandante dos Bombeiros Voluntários de Garibaldi lembram que no ano passado foram 1586 atendimentos, sendo destes 118 de incêndio.
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