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Psiquiatra é a favor de maior repressão ao uso de drogas

por Denise Furlanetto
Foto: Divulgação/Assessoria de imprensa da prefeitura

O médico psiquiatra Rimon Hauli esteve em Garibaldi, na última sexta-feira, dia 20 de abril, na CIC, proferindo palestra sobre dependência química. Entre o público, servidores que atuam nos postos de saúde, no programa a Vida em Suas Mãos e entidades voluntárias que também estão envolvidas neste trabalho de prevenção.

O médico elogiou esta atitude de integração entre governo, comunidade, escola, família e área de saúde. Somente, segundo ele, com o envolvimento de todos é que se conseguirá a vitória. Com dados da secretaria Estadual de Segurança do Rio Grande do Sul, Rimon trouxe informações preocupantes em que 80% dos homicídios que ocorrem no estado tem envolvimento com o tráfico de drogas. A matança é grande se não houver um enfrentamento. A guerra contra o tráfico no país é semelhante a guerra da Síria pelo número de mortes que estão acontecendo.

Ainda conforme o médico, a dependência química depois que se instala é para o resto da vida, o dependente precisa de um acompanhamento para abstinência e sua vitória é a cada 24h. Entende que com moderna medicação, terapias, apoio na religião e grupos de autoajuda como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos o dependente pode levar uma vida normal.

O médico é a favor do aumento da repressão no uso de drogas lícitas e ilícitas, somente assim, segundo ele, haverá um controle. A recomendação mais sensata, segundo o médico, é evitar o experimento da droga. Ele diz que a tolerância precisa ser zero para qualquer tipo de entorpecente, porque o cérebro gosta da substância e causa a dependência. As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo.

Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário. Fique limpo, não use droga, recomenda o médico, principalmente aos jovens.

Entrevista completa em escute a entrevista 


 

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