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Presidente do Sindicato Rural orienta produtores que negociem valores antes de entregar a uva

por Denise Furlanetto

Luciano Rebelatto do Sindicato fala sobre o assunto

Foto: Divulgação

O presidente do Sindicato da Agricultura Familiar de Garibaldi, Boa Vista do Sul e Coronel Pilar, Luciano Rebelatto, em sua participação no Debate, na sexta-feira, 20/01 falou da situação de alguns viticultores que ainda não receberam o valor da produção da uva do ano passado. É uma situação pontual de uma cantina, sem revelar o nome da empresa, mas que preocupa, disse Luciano, e que o Sindicato vem buscando intermediar com produtores e cantina uma negociação. Agora é chegado o momento da entrega da safra que já teve início e a empresa caso não declinar para um acordo terá dificuldade de receber a matéria-prima. A orientação do Sindicato é de que o produtor busque novos compradores da fruta para não ter ainda mais prejuízos.

Outro assunto tratado por Luciano é o cumprimento do pagamento do preço mínimo da uva fixado em R$ 1,58 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A proposta foi apresentada pela Conab que reforça que a elevação de um reajuste de 20,61% do praticado no ano passado, acompanha o aumento nos custos de produção da uva industrial, influenciado principalmente pelos investimentos na cultura, como mão de obra, fertilizantes, agrotóxicos e embalagens.  Algumas empresas já acenaram que vão cumprir com a tabela do governo, mas outras não, diz Luciano que alerta aos produtores que negociem o valor antes da entrega da matéria-prima. O preço mínimo é uma referência para a uva comum, a isabel de 15 graus glucométricos. A indústria considerando um valor muito alto, propôs uma nova tabela de R$ 1,40 para a uva comum. O presidente do Sindicato diz que esta nova tabela está provocando um desconforto entre produtores, sindicato e indústria que precisam ser parceiros, porque todos precisam sobreviver. Luciano diz que tem obrigatoriedade de cumprir com o preço mínimo aquelas indústrias que exportam e que buscam recurso público, como o EGF.

(participação em ouça a notícia)

Sobre o mercado, Luciano disse que o suco concentrado é o grande destino da uva comum. O vinho teve queda na comercialização e o espumante segue com boa aceitação. As uvas para a elaboração do espumante são de variedades mais nobres como pinot noir, chardonnay, rieseling e outras e o preço é outro: pode chegar a 6 reais o quilo.

Segurança: o período é de maior movimentação nas estradas do interior para escoamento da produção da uva e o Sindicato orienta que produtores tenham bastante cuidado, bem como pede cuidado aos pedestres e ciclistas que fazem suas atividades físicas no interior que tenham atenção redobrada. Esse momento é diferente.

 

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