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Mãe de criança com Síndrome de Down diz que sua filha nasceu na família certa

por Denise Furlanetto

Dilene Baldasso participou do Saúde e Bem-estar

Foto: Divulgação

O Saúde e Bem-estar do sábado foi especial de Dia das Mães, com destaque para Dilene Baldasso, que participou da campanha do Dia das Mães das Lojas Andreolio. Ela é mãe da Cléo e do Itan que encantaram com sua cumplicidade e amor existente entre os dois. A Cléo tem Síndrome de Down e a mãe nunca escondeu isso. Diz que nunca sofreu preconceito, porque entende que a sociedade recebe o seu filho como você o expõe.

Ela descobriu esta condição no segundo dia do nascimento da criança. Os exames realizados durante a gestação não acusaram que ela teria uma filha com um cromossomo 21 a mais, a trissomia 21. Receber a notícia não foi algo tão simples, mas logo em seguida aceitou e passou a buscar informações sobre as necessidades da menina.

“A Cléo veio na família certa e eu entendo que ser a mãe dela é uma missão. A maternidade vem associada a muitas mudanças e a principal é emocional, pois não existe amor maior do que ser mãe. Eu vivo isso na melhor fase. Fui mãe aos 35 anos. A Cléo tem quatro anos e dez meses e o Itan, dois anos e oito meses. Eu não consigo ver a Cléo diferente do que ela é. Ela chegou na família certa e eu tenho uma cabeça aberta. E eu sei que eu vou ajudar muitas mães que vão ter essa missão pela frente. A melhor conduta é falar a verdade e amar independentemente de qualquer condição do filho”, fala a mãe.

 Após a aceitação, tudo se tornou mais fácil e assim a Cléo foi se desenvolvendo de forma mais rápida. Começou a caminhar com 17 meses e consegue se comunicar normalmente, a partir das terapias que realiza. “A maior dificuldade dela é a baixa imunidade”, diz a mãe. As mudanças bruscas de temperatura comprometem sua saúde, deixando-a facilmente resfriada.

Como profissional da beleza, Dilene passou a se comunicar com seus mais de 17 mil seguidores do Instagram, trazendo presente a evolução de sua menina e também auxiliando outras mães atípicas que cuidam de filhos com deficiência.

As demais mães que, por vezes, escolhem caminhos para os filhos, que se frustram, que cobram demais, ou às vezes querem que seus filhos sejam o que eles (os pais) não conseguiram ser, que levem a vida mais leve, que deixem seus descentes livres para escolher a sua profissão e deem a eles muito amor. E que permitam que seus filhos sejam felizes. Nenhuma mãe será culpada por amar demais.

“Os filhos são o amor do mundo, a gente precisa se concentrar para não chorar, quando fala deles. Quero aproveitar e desejar um Feliz Dias das Mães à todas, especialmente as atípicas que são em menor número”, finaliza Dilene.

 

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