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Conheça as histórias por trás do famoso pastel da Rodoviária

Central de Jornalismo

Festas de casamentos, debutantes e formaturas têm a tradição de fazer o “encerramento” no local

Foto: Lilian Donadelli

Toda festa de confraternização entre familiares tem as suas tradições: o casamento tem o buquê da noiva; as festas de debutantes tem a valsa do pai com a filha; as festas de formaturas tem a entrada do formando ou formanda com o seu diploma. Porém, em Garibaldi, todas estas festas tem uma tradição a mais em comum: encerram na Lancheria da Rodoviária, quando os últimos convidados que restaram se despedem degustando o famoso Pastel da Rodoviária. E este famoso pastel foi o tema central do quadro Histórias da Nossa Gente desta segunda-feira, 14/08, dentro do Programa Temática.

A reportagem da Rádio Garibaldi foi até a lancheria para conversar com os personagens centrais. Antônio Giacomelli, sócio-proprietário, adquiriu a lancheria há 35 anos. Como ele passou a abrir cedo aos finais de semana, mais especificamente às 5h, aos poucos quem saía das festas passou a adquirir o hábito de encerrar a noite por lá, degustando um pastel e tomando o famoso “pretinho” ou “pingado”.

Giacomelli conta que nos anos 80 e início dos 90 quem mais ia até o local eram os frequentadores do Clube 31 de Outubro e do antigo 1º de Maio. Ele diz que a rivalidade entre os dois clubes e entre os moradores de Garibaldi e Bento era levada até a lancheria, com muitos desentendimentos.

Nos últimos anos isso mudou e hoje os frequentadores são convidados de festas de casamento, formaturas e debutantes. Ele conta que até casamentos já surgiram em virtude de encontros na Lancheria. Hoje, os pais ligam para a rodoviária para saber se seus filhos estão por lá.

Ivanei Brambilla está há 25 anos no balcão da Lancheria da Rodoviária. Ele conta que tem acompanhando novas gerações de frequentadores do local.

Amélio Agostini está há 31 anos na Lancheria da Rodoviária, desde que saiu de Coronel Pilar. Atendendo durante a manhã e tarde, ele conta que o local também é um ponto tradicional de pesquisas políticas informais em épocas de campanha.

Elisete Todeschini responde pela cozinha da Lancheria, e por consequência, pelo preparo de todos os pastéis. Todos são feitos na hora. Ela conta como é a sua rotina, principalmente aos finais de semana, quando o movimento se intensifica. A Lancheria da Rodoviária abre às 5h, e nas três primeiras horas de abertura, entre 5h e 8h, principalmente nas madrugadas de sábado e domingo, são vendidos cerca de 200 pastéis diariamente.

Em meses como janeiro, fevereiro e julho, devido às festas de formatura, esse número chega a dobrar, tanto que os atendentes costumam verificar quais são os casamentos e festas planejados para o final de semana. O que não muda é a tradição em sentar junto ao balcão e pedir o famoso pastel e café, tradição que passa de geração a geração. 

Acompanhe o programa completo no link, "Ouça a Notícia". 

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