O Governo Federal esteve reunido nesta quinta-feira, 24/05 para tratar de um acordo com os caminhoneiros que estão em estado de greve em vários estados do Brasil, inclusive o Rio Grande do Sul.

O objetivo dos governantes era fazer com que a greve da classe acabasse, o que em grande parte dos movimentos não aconteceu, sendo mantido o posicionamento grevista.

Em entrevista coletiva, os ministros Valter Casimiro (Transportes), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Eduardo Guardia (Fazenda) citaram alguns pontos firmados nas negociações. Ficou acordado, por exemplo, que a redução do preço do diesel em 10% será fixada por 30 dias e que a tabela de frete será reeditada a cada três meses.

Conforme o presidente da Associação dos Caminhoneiros de Soledade, Felipe Corneli, na região, a categoria não deve aderir ao acordo sugerido pelo governo. Corneli diz que o foi apresentado não é o suficiente, pois, segundo ele, o governo quer apenas enfraquecer o movimento com propostas que não vão resolver os problemas dos caminhoneiros. “Vamos continuar do jeito que está. Firme, com os produtores e a sociedade do nosso lado. Essas propostas dele (governo) são bobagens. Em 15 dias, eles voltam tudo ao normal”, afirmou o representante da classe em Soledade.

Na manhã desta sexta-feira, 25/05 a paralisação em Soledade continua da mesma forma, inclusive é esperado por parte dos caminhoneiros que  comunidade em geral possa aderir ao movimento. Em Soledade não há mais gasolina disponível em postos de combustíveis.