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Policias Civis do RS paralisam atividades em repúdio a pacote de medidas do Governo que está em votação

por Dionatan

Votação ocorre durante esta terça-feira, 20/12

Policiais entraram em confronto com a BM
Foto: Foto: Maia Rubim/

Cumprindo decisão da Assembleia os Policiais Civis paralisaram suas atividades a partir desta segunda-feira, 19/12.

Conforme Valter Sousa, Policial Civil, representante do sindicato da classe em Soledade, a indignação é muito grande e vários servidores da cidade e região viajaram para Porto Alegre, protestar contra o pacote de medidas estabelecidas pelo Governador do Estado José Ivo Sartori.

Legalização do atraso dos salários, confisco do 13º dos Servidores, aumento da alíquota da Previdência, privatização das Fundações e demissão de servidores são alguns dos ataques contidos no Pacote.

Nesses dois dias, os Policiais paralisarão suas atividades e ocuparão a Praça da Matriz, junto com as demais categorias dos Servidores Públicos. No interior, serão realizadas atividades para explicar a população os motivos da paralisação.

A votação do pacote de medidas ocorre nesta terça-feira, 20/12.

Uma nova situação está disponível no site da UGEIRM que tem o seguinte teor:
A Justiça do Estado concedeu liminar à UGEIRM Sindicato, com mandado de segurança, determinando que o Governo Sartori/PMDB realize, ainda hoje, o pagamento do 13º Salário, integral e imediatamente, aos Policiais Civis do estado.

A decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central determina, ainda, pena de bloqueio e subsequente apreensão dos valores que se encontrem depositados e os que vierem a ser em nome do ente público, nas agências bancárias, caso a liminar seja descumprida. A decisão se baseia no Artigo 35 da Constituição Estadual, que determina o pagamento do 13º até o dia 20 do mês de dezembro.

A Ação Cominatória de Pagamento de Gratificação Natalina foi ajuizada, nesta segunda (19), pelo Departamento Jurídico da UGEIRM, representado por Bergamaschi Advogados Associados.

Veja abaixo, como será a paralisação:

1 – A paralisação se estenderá até o fim das votações do Pacote de Maldades do Governo Sartori/PMDB, na Assembleia Legislativa;

2 – Todos os policiais devem se concentrar na Praça da Matriz para pressionar os deputados;

3 – A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem;

4 – Não haverá cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária;

5 – As DPPAs e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: homicídios, estupros, latrocínios e casos graves de ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.

6 – É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa greve. É preciso mostrar à população que a nossa luta é por uma segurança de qualidade, com um serviço público que funcione. O principal objetivo da nossa paralisação é a garantia da segurança do povo gaúcho.

Ouça a palavra de Valter Sousa, Policial Civil, representante do sindicato da classe em Soledade

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