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Secretaria da Saúde explica repasse de remédio com dosagem errada na farmácia do SUS em Soledade

por Nayam Franco

Diego Vidaletti, secretário da Saúde de Soledade, falou sobre mudanças que estão sendo feitas para que fato não se repita

Foto: Arquivo

A Secretaria da Saúde de Soledade através de seu secretário, Diego Vidaletti, se posicionou sobre a entrega de uma dosagem errada de um medicamento por um funcionário da farmácia do SUS na última semana em Soledade e que acabou gerando a preocupação de uma família.

Uma mãe entrou em contato com a Tua Rádio Cristal na segunda-feira, 15/07, para falar sobre um caso que ocorreu na sexta-feira, 12, na farmácia do SUS no posto central em Soledade.

Conforme a mãe, seus dois filhos foram muito bem atendidos no posto central na noite de sexta-feira com problemas de saúde, um deles com dois anos e o outro com um. Após o procedimento, a mãe se deslocou até a farmácia do SUS, entregou a receita do médico para o funcionário e recebeu os remédios.

Em casa, após a aplicação dos remédios nos seus filhos, a criança menor acabou não melhorando, na verdade, seu quadro ficou preocupante, com boca tomando a coloração roxa e o remédio não fazia o efeito que era indicado para.

Ao ler a bula do remédio Clenil HFA, a mãe afirmou que lá constava que o remédio não deveria ser utilizado por crianças. No Hospital Frei Clemente, uma enfermeira contou para a mãe que o remédio estava certo, mas a dosagem repassada estava errada.

Aconteceu que ao solicitar um Clenil HFA 50mcg, o funcionário da farmácia do SUS acabou entregando o Clenil HFA 250mcg. Este remédio é destinado ao tratamento e prevenção da asma brônquica e bronquite, bem como nos processos inflamatórios das vias aéreas superiores (como nariz, garganta e brônquios). Ele é indicado para crianças, como se trata de um jato, até 100mcg, no máximo.

O secretário da Saúde de Soledade, Diego Vidaletti, confirmou que o caso aconteceu e que a própria mãe conversou com ele. “Nós já tomamos a providência com o setor técnico para que não se repita, mas como é um ser humano, é passível de erro. Nós identificamos que o erro foi por falta de atenção e não por maldade ou intencional”, contou.

Diego alertou ainda que a farmácia do SUS tem uma farmacêutica responsável, mas que os outros funcionários são somente “despachadores” de remédios, ou seja, eles não possuem a qualificação técnica, apenas leem as receitas e repassam os remédios solicitados.

O responsável pela Secretaria da Saúde de Soledade tranquilizou dizendo que, apesar da dosagem errada, não foi um risco de morte para a criança, mas que poderia ter sido o fato. Portanto, a Secretaria já realizou uma readequação para que casos como esse não sejam mais registrados.

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