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Catadores de materiais recicláveis recebem equipamentos de proteção individual em Soledade

por Nayam Franco

Objetivo é cada vez mais profissionalizar a profissão em Soledade tornando-a mais segura

Foto: Divulgação

Você sabia que quase 90% do lixo reciclado no Brasil é fruto do trabalho dos catadores de materiais recicláveis? Ou seja, se quase a totalidade do lixo brasileiro é reciclado, isso só é possível graças ao trabalho destes profissionais que veem neste trabalho, a sua subsistência.

Em Soledade, não é diferente. Pensando nisso, o município de Soledade, através do projeto Soledade Limpa, em parceria com a Uergs/Soledade, vem tornando a profissão mais profissional em todo o município.

Ao todo, acredita-se que 44 famílias em Soledade tenham como seu ganha-pão o recolhimento de materiais recicláveis. Isso mesmo, os catadores recolhem materiais recicláveis e não lixo, como é costumeiramente dito.

Nesta sexta-feira os catadores de Soledade receberam os equipamentos de proteção individual, EPIs, para trabalharem diretamente nas lixeiras com maior segurança. Cada um deles, e delas, receberam um par de luvas, um par de botas e um colete refletivo para terem maior segurança nas ruas.

“O objetivo é também tornar os catadores profissionais e terem maior respeito com essas pessoas que trabalham dia e noite recolhendo material para ganhar o seu dinheiro e colocar em suas casas, alimentando suas famílias”, destacou o prefeito de Soledade, Paulo Cattaneo.

Com o trabalho da Uergs foi possível criar um cadastro dos catadores em Soledade, com isto, foi possível conhecer os catadores, de onde vem, onde moram, suas famílias, sua condição social, etc.

Para Jorge Dutra, catador de material reciclável, esses apetrechos trarão mais segurança para exercer o trabalho, contudo, ainda há muito que melhorar nesta profissão.

“O que precisa mesmo é muitas pessoas pararem de nos olhar com maus olhos. Nós queremos só trabalhar e recolher nosso material. Muitas pessoas ficam nos encarando quando mexemos no seu lixo e já gritam que ali não tem nada ou que não pode mexer. A gente fica constrangido e sai, queremos trabalhar em paz”, destacou Dutra.

De acordo com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, há 800 mil profissionais do tipo em atividade no país e aproximadamente 85 mil associados ao Movimento Nacional.

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