Alguns fatos tem chamado a atenção da comunidade soledadense nas últimas semanas e tem gerado muitos comentários nas redes sociais, e a grande maioria dos cidadãos conscientes demonstram indignação pela atitude de algumas pessoas, segundo eles, irresponsáveis.

Hoje, Soledade está inserido no contexto da bandeira laranja dentro do Distanciamento Controlado proposto pelo governo estadual, o que permite ao município ter seu comércio trabalhando e realizando atendimentos praticamente de forma normal, no entanto, a irresponsabilidade de algumas pessoas pode por tudo a perder.

Durante a semana os empresários e comerciantes do município estão tomando todas as medidas de prevenção necessárias em relação à pandemia da Covid-19, colaborando com a manutenção da bandeira laranja, proporcionando que a cidade continue seu desenvolvimento. No entanto, na via contrária dos comerciantes, quando chega o final de semana, pessoas sem a mínima consciência de coletividade e ajuda mútua, extrapolam em todos os sentidos.

Especialmente nos finais de tarde e finais de semana, grupos de pessoas se reúnem ao longo da Avenida Pinheiro Machado, próximo a rodoviária interestadual, com a desculpa de que irão ver o por do sol, descem de seus carros e em grupos consomem bebidas alcóolicas, contribuindo com isso para a disseminação do vírus da Covid-19.

Postos de combustíveis também tem sido ponto de encontro de tantas outras pessoas que agem da mesma maneira, em grupos e consumindo bebidas sem a menor preocupação com o que possa acontecer, não cumprindo com as determinações dos órgãos de saúde como distanciamento, uso de máscara, aglomerações, entre outras.

Conhecedor destes problemas, prefeito Paulo Cattâneo, indignado, disse que não é o momento de se fazer junção e festinhas particulares. “Quando a consciência não funciona é necessário que façamos uso das forças da segurança pública, o que certamente dirão que é autoritarismo, mas não adianta ser responsável no ambiente de trabalho e irresponsável nos momentos de lazer” enfatizou.

Cattâneo fez questão de alertar a estas pessoas de que a UTI do hospital Frei Clemente está lotada, não há mais espaço para ninguém, deixando claro que um familiar destes festeiros poderá precisar do atendimento especializado e não será possível. “A sociedade não pode pagar por isso”, finalizou.

Ouça a entrevista com Paulo Cattâneo, na íntegra, no player de áudio acima.