Entidade que representa agentes penitenciários afirma que rebeliões como do Amazonas podem ocorrer no Rio Grande do Sul
Susepe não se manifesta sobre situação no estado
A situação já conhecida de superlotação e deficiências, tanto de estrutura quanto de pessoal, dos presídios do Rio Grande do Sul reforça a preocupação após observar rebeliões como a que aconteceu no Amazonas com cerca de 60 presos mortos e muitas fugas. Segundo o Diretor financeiro da Amapergs, entidade que representa os agentes penitenciários do Rio Grande do Sul, Jean Strauss, há tempos a entidade alerta a secretaria estadual de segurança sobre a possibilidade de rebeliões no RS.
Segundo informações repassadas à imprensa, a rivalidade entre facções seria a principal motivação da rebelião na região norte do país. O agravante foi a presença de armas dentro do presídio. Strauss alerta que apesar da atuação dos servidores, as brigas de facções iniciam nas ruas e enquanto não mudar a legislação, a presença de armas e drogas continuará a ser identificada dentro dos presídios.
A equipe de jornalismo contatou a Superintendência Regional de Serviços Penitenciários, SUSEPE, que preferiu não sem manifestar sobre o assunto.
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