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"Doença Misteriosa" pode estar relacionada ao uso de cigarros eletrônicos

Baixar Áudio por Taliane Radaelli

Para falar sobre o assunto a Tua Rádio conversou com a médica Rita de Cássia

Imagem ilustrativa
Foto: Reprodução/Internet

O cigarro eletrônico é, muitas vezes, utilizado por pessoas que estão tentando reduzir o consumo do cigarro convencional ou por aqueles que acreditam que as chances de vício são menores quando se trata da opção eletrônica. A informação de que algumas substâncias químicas presentes no cigarro convencional não fazem parte da composição dos cigarros eletrônicos aumenta a crença de que o uso do eletrônico seja menos prejudicial à saúde.

Nos últimos meses uma doença que até o momento está sendo chamada de “Doença Misteriosa” tem preocupado os profissionais de saúde nos Estados Unidos. O país já possui seis mortes confirmadas de jovens na faixa de 19 anos. Para falar sobre o assunto a Tua Rádio conversou com a médica Rita de Cássia. Segundo ela já foram registrados 50 casos da doença relacionada aos cigarros eletrônicos. Ela explica que ainda não foram encontradas as causas da doença e que por esse motivo também não se conhece uma forma de tratamento.

Ao explicar a doença ela relaciona a uma pneumonia que compromete praticamente todo o pulmão, impedindo a pessoa de capturar o oxigênio e que, em alguns casos, o paciente entra em um quadro de insuficiência respiratória aguda. Sobre as pesquisas que estão sendo realizadas, Rita diz que não foi encontrado nenhum fator bacteriano, viral ou fúngico, assim a tentativa de adicionar antibióticos e antifúngicos ao tratamento não trouxe resultado. Segundo ela o medicamento que está sendo usado com relativo sucesso é o cotiloide.

De acordo com Rita, nenhum caso da doença foi registrado no Rio Grande do Sul até o momento. No Brasil o cigarro eletrônico é proibido desde 2009. O que diferencia os dois cigarros é a menor quantidade de substâncias químicas presentes no cigarro eletrônico e a forma de uso, que no caso do cigarro convencional, está relacionada à combustão que aumenta o risco de doenças respiratórias por causa da queima do cigarro. Pórem na maioria das vezes o cigarro eletrônico leva nicotina na sua composição o que traz riscos a saúde e também leva a dependência.

Confira a entrevista completa com Rita de Cassia no áudio da matéria.

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