A ocorrência de frequentes pancadas de chuva seguida de calor intenso motiva preocupações com relação ao surgimento de focos do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Em tempo integral, compete à população as mais expressivas ações indispensáveis para evitar a proliferação do inseto. Para auxiliar neste trabalho, são designadas equipes de endemia que atuam em todo o município.

Por conta do processo de transição do Governo Municipal, porém, os profissionais tiveram seus contratos encerrados. Segundo Fernanda Garbin, coordenadora de ações em saúde da Secretaria de Saúde de Marau, uma nova equipe com aproximadamente 20 agentes será formada. Projeto para contratação emergencial deve ser encaminhado à Câmara de Vereadores nos próximos dias para posterior abertura de edital. A expectativa, segundo Fernanda, é de que o trabalho de campo seja retomado até o final de janeiro ou início do mês de fevereiro – ouça no player de áudio.  

Embora não tenha registrados casos das doenças transmitidas pelo mosquito, Marau possui o vetor e está exposto à uma possível contaminação. O saneamento domiciliar é, sempre, a medida de maior relevância para o controle vetorial. A principal conduta continua sendo eliminar quaisquer pontos de acúmulo de água parada.