Você está ouvindo
Tua Rádio
Ao Vivo
00:00:00
Igreja no Rádio
05:00:00
 
 

“O que nos preocupa, no momento, são os casos mais graves, que necessitam de respirador”, alerta diretor do HCR

Baixar Áudio por Camila Agostini

Desde o início da pandemia, estrutura do Hospital Cristo Redentor de Marau foi adequada para combater a pandemia na região

Foto: Camila Agostini / Tua Rádio Alvorada

É possível que, nem mesmo as mais pessimistas das projeções pudessem antever os prejuízos que a pandemia da Covid-19 causaria no mundo, desde o fim de 2019, quando o primeiro caso da doença foi diagnosticado na China. Mas um ano depois da confirmação do primeiro caso no Brasil, a situação é ainda mais preocupante. Novas cepas do vírus e um aumento exponencial de casos e mortes ocasionados pelo novo coronavírus desafiam as autoridades de saúde, gestores públicos e, principalmente, quem conhece e vive, diariamente, a rotina dos hospitais, cada vez mais lotados pela demanda crescente.

Apesar dos avanços, seja nos estudos sobre a doença, seja nos projetos que equiparam as casas de saúde, o chamado colapso ainda pode fazer muitas vítimas.    

Desde que o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus foi diagnosticado em Marau, em março de 2020, o Hospital Cristo Redentor passou por adequações e, atualmente, mantém estrutura com 26 leitos designados, especificamente, para pacientes com Covid-19. “Podemos, rapidamente, ampliar esta estrutura, caso haja necessidade, mas ainda estamos conseguindo controlar a demanda”, afirma o diretor administrativo da casa de saúde, Marcelo Borghetti.

Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, o gestor foi enfático ao dizer que as condições atuais do HCR só são suficientes para amparar a comunidade regional (pacientes de pelo menos 20 municípios são atendidos no hospital) devido à dedicação irrestrita dos profissionais que compõem a diretoria, corpo clínico, equipe de enfermagem e demais colaboradores que atuam na linha de frente para o tratamento e a contenção da doença que, até a tarde desta segunda-feira, 01/03, tirou a vida de 47 marauenses.

Segundo Borghetti, nenhuma negativa de atendimento foi registrada no HCR desde o início da pandemia. A primeira semana do mês de março começa com 15 pessoas infectadas pelo novo coronavírus hospitalizadas em Marau; 11 delas, são moradores do município, as demais, pacientes de outras cidades. “O que nos preocupa, no momento, são os casos mais graves, que necessitam de respirador”, alertou o diretor. Com exceção dos equipamentos do bloco cirúrgico, ainda restam nove respiradores disponíveis, destes, entre 4 e 5 se mantém em ocupação contínua nos últimos dias.

O diretor destaca, ainda, que a demanda por oxigênio duplicou no mês de fevereiro deste ano. A procura por serviços decorrentes de outras patologias também cresce em períodos sazonais. “O que nos cabe é não deixar faltar nada”, diz Borghetti, embora, reconheça a importância da colaboração por parte da população em geral, quanto aos cuidados para evitar a disseminação do vírus, bem como a busca consciente dos serviços prestados, principalmente, no setor de Urgência e Emergência.

Ouça a entrevista completa no player de áudio ou acompanhe, com imagens, no Facebook da Tua Rádio Alvorada.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Alvorada

Enviar Correção

Comentários

Newsletter Tua Rádio

Receba gratuitamente o melhor conteúdo da Tua Rádio no seu e-mail e mantenha-se sempre atualizado.

Leia Mais