Trabalhadores da BRF rejeitam a proposta da empresa
Negociações seguem há quatro meses sem definições
Por uma diferença de 56 votos, os trabalhadores da BRF rejeitaram, novamente, a proposta da empresa que há quatro meses negocia o dissídio coletivo com os colaboradores da companhia. A votação secreta ocorreu na segunda-feira, 29/08, na porta de fábrica, durante todo o dia. Foram contabilizados 2.277 votos, sendo 1.093 favoráveis e 1.146 contrários. Além disso, foram apurados 27 votos nulos e 11 brancos. De acordo com Alcemir Pradegan, o Costela, que preside o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação –STIA, o próximo passo é aguardar que a empresa apresente uma nova proposta. “Mais uma vez devemos nos reunir para buscar avanços, principalmente para os trabalhadores que têm mais tempo de casa”, destaca Costela.
A proposta da empresa consiste de piso inicial de R$1.155,00 retroativo a maio de 2016 e de R$ 1.200,00 para os efetivos, a partir de dezembro de 2016, além de reajustes de 9.83% para os trabalhadores que recebem até R$1.450,00, sendo 6% retroativo a maio último e 3,83% a partir de janeiro de 2017. Para os demais colaboradores, a proposta é de 7% retroativo a maio. A empresa propõe ainda, reajuste de 3% até quatro quinquênios para o teto de R$ 1.900,00, auxílio-escola de R$465,00. A proposta inclui ainda o pagamento para dois dias de folga (24 e 31 de dezembro) e folga de 16 horas para as mães que acompanham os filhos em internações médicas.
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