Segundo o IBGE, a pandemia causou prejuízo financeiro em quatro a cada dez empresas. Mais de 160 mil brasileiros já perderam a vida para a Covid-19. A doença impactou em diversos setores e segmentos da sociedade, inclusive, nas adoções de animais de estimação.

Nós conversamos com as voluntárias da ONG Ajuda Patinhas de Marau para saber qual foi o comportamento das pessoas em relação a novas adoções. A entidade faz o trabalho de recolhimento de cães e gatos em situação de abandono e atua na procura de lares responsáveis. Nos primeiros meses da pandemia, a voluntária Nice Azevedo destacou um crescimento no número de abandonos. Após um tempo houve um aumento na intenção de adotar um animal para fazer companhia. “No início da pandemia, animais foram abandonados até mesmo por desinformação de que eles transmitiam a doença. Algo que foi comprovado que não era verdade. Houve também uma questão de instabilidade financeira que aumentou os abandonos. Com o passar dos meses a pandemia foi se estendendo e aí veio a necessidade de uma companhia, de uma alegria o que aumentou as adoções de bichinhos”, concluiu Nice.

Os dados de antes da pandemia já eram alarmantes. Em 2019, conforme o IBGE, no Brasil se estimava que havia um total de 30 milhões, entre de gatos e cachorros, abandonados. As pessoas que quiserem mudar esse panorama desfavorável e realizar uma adoção responsável podem entrar em contato com a Ajuda Patinhas pela página na rede social Facebook. Há outras formas de contribuir com a causa animal, como realizar doação financeira ou de rações para a entidade manter os trabalhos.