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MAVRS apresenta exposição Amor que mata - do sonho ao pesadelo do feminicídio no RS

por Ana Lúcia Jacomini

Exposição, que será aberta no dia 9 de maio, abordará o feminicídio no território gaúcho. O Rio Grande do Sul ocupa o 14 º lugar no ranking nacional do feminicídio

Foto: Divulgação

O Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) recebe, durante o mês de maio, a exposição “Amor que mata – do sonho ao pesadelo do feminicídio no RS”. Com curadoria das museólogas Doris Couto e Leila Pedrozo, a exposição será aberta ao público no dia 9 de maio, a partir das 17 horas, no Portal das Linguagens, no Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF). Construída coletivamente, a instalação aborda o feminicídio no território gaúcho – o estado o 14 º lugar no ranking nacional do feminicídio -, num convite à reflexão sobre relacionamentos adoecidos e sobre as saídas possíveis para mulheres que vivem em tal situação.

Na mostra, o visitante é conduzido por poemas de Frida Khalo e Pablo Neruda, compostos com fotografias de Fran Tobin, Francisco Severo e Suelena Moreira. De acordo com Doris, apresentar textos de Frida Khalo, uma mulher que viveu um relacionamento abusivo com Diego Riveira, faz com que a narrativa e a reflexão propostas pela exposição, ao mesmo tempo que profunda, tenha a verdade melancólica e dolorida de quem sofreu na pele a violência moral e psicológica em um relacionamento – tipos de violência nem sempre percebidos como violência.

A exposição apresenta ainda bustos transparentes que representam as 117 mulheres mortas em 2018 por seus namorados, maridos e/ou companheiros numa representação da invisibilidade dessas mortes. Os tipos de violência contra a mulher, até chegar na morte, também são apresentados, por meio de uma escada onde cada degrau representa um desses tipos, muitas vezes negligenciados. Além disso, alguns dos artefatos da exposição foram produzidos por 16 crianças e adolescentes de um projeto social de Porto Alegre por meio de oficinas, onde o tema foi tratado.

A exposição é uma proposta do Instituto de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais Brasil (Idhesca Brasil) em parceria com a UPF, por meio da Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e do MAVRS, e com a Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (CDHPF). A Faculdade de Artes e Comunicação (FAC), o curso de História, os programas Projur Mulher e Diversidade e Programa de Acolhimento Interinstitucional às famílias (Paifam), e os projetos Clínica de Estudos, Prevenção, Intervenção e Acompanhamento à Violência (Cepavi) e Economia Solidária e Equidade de Gênero também são apoiadores da mostra, assim como várias entidades e associações da comunidade. 

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