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Índice de confiança do agronegócio com modesta recuperação

por Guilherme de Abreu

Comentário semanal de Rodrigo Ferneda

Foto: Ilustração

O agronegócio brasileiro tem sido visto pelas autoridades e órgãos de classe com outros olhos nos últimos anos. Isso porque assim como demais setores, o agronegócio tem sido responsável pela produção e renda, alavancando o crescimento e o desenvolvimento econômico nas regiões produtivas.

Como intermédio de organizar o setor, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por meio de seu  Departamento de Agronegócio (Deagro), e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) criaram o índice de confiança do agronegócio, que  avalia o setor trimestralmente, nas expectativas dos diferentes agentes do setor, como indústria de insumos, cooperativas, produtores, indústrias de alimentos, sistema financeiro, distribuidores, por meio das variáveis: • Percepção do Negócio (Custos, Preços de Venda e Produtividade) • Situação da Economia Brasileira e do Estado • Disponibilidade de Crédito • Expectativa de Investimento • análise dos pontos de convergência e divergência entre os elos do setor para o formação da expectativa.

Em conjunto com esse indicador, cresceu a estrutura técnica – científica por meio da criação de especializações, conjunto de banco de dados estatísticos, transparência nas informações, sondagens, e outros meios que se tornam capazes de projetar, criar tendências, cenários e até explorar novas oportunidades de negócios, por meio de entidades e órgãos do setor. Por outro lado, pode ser usado pelo governo como uma fotografia que permite analisar as necessidades de implementação e melhoria de políticas públicas para o setor.

Foi nesse contexto, que o último trimestre de 2015, o índice de confiança do agronegócio encerrou em alta, após três trimestres de queda. Um dos motivos, revela-se a melhora, observada entre outubro e dezembro, se deve ao aumento dos índices de confiança do Produtor Agropecuário (88,4 pontos, crescimento de 2,5 pontos) e da Indústria. Melhora do desempenho das atividades depois da Porteira (87,1, alta de 4,4 pontos), que envolve em especial o desempenho das indústrias de alimentos. Ambos os grupos compensaram a diminuição no indicador da Indústria Antes da Porteira (67,8 pontos), retraída nas atividades fornecedoras de insumos, como fertilizantes, defensivos, máquinas e equipamentos agrícolas.

Mesmo diante das dificuldades como infraestrutura logística, alta incidência de pragas e doenças, falta de financiamento, aumento do custo de produção e clima, pode-se considerar que diante do cenário de pessimismo dos demais setores decorrente da crise econômica e política, o agronegócio tem sido fonte de sustentabilidade e suporte para economia nacional por meio do superávit na balança comercial, único setor que não apresentou redução de empregos nessa recessão, participação na produção do PIB, capacidade nacional de produção em grãos superior a capacidade americana, são alguns dos fatores que tornam o setor o motor da economia nacional no momento.

 

Fonte: ICAGRO (2015)

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