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Projeto “Terra à Vista 2: a aventura continua!” beneficia mais de 50 cidades gaúchas

por Rosana Costenaro

O espetáculo teatral buscou dialogar com o público infantil temas ligados ao meio ambiente

Foto: Ascom d.marin

O projeto cultural “Terra à Vista 2: A Aventura Continua!”, iniciado em 2019, teve sua última apresentação realizada nesta terça-feira, 14 de novembro, em Marau. Durante os quatro anos de execução do projeto, sucederam-se 62 apresentações, beneficiando 51 cidades gaúchas. 

Destinado a estudantes da rede pública de ensino, os três últimos espetáculos aconteceram nos municípios de Triunfo (10 de novembro), Serafina Corrêa (13 de novembro) e Marau. Somente neste ano mais de 3.800 alunos assistiram à intervenção teatral que leva o mesmo nome do projeto.

Produzida e interpretada pela Companhia Armazém, Cultura e Entretenimento, a ficção conta a aventura pirata de três irmãos - Miguel, Mateus e Manuela - que ao herdarem a casa de seus avós decidem montar um parque de diversões.

Porém, assim que chegam ao local para dar início às obras, deparam-se com grandes desafios: além do acúmulo de lixo, um inquilino inesperado chamado Bartolomeu causa grande confusão.

Através da linguagem simples e do humor, a intervenção teatral buscou dialogar com o público infantil temas ligados ao meio ambiente, como a separação do lixo, o efeito estufa e a energia gerada a partir do biogás. Posterior a apresentação também foram entregues revistas em quadrinhos, as quais reforçam a mensagem passada pelos atores na intervenção teatral.

Para a atriz e sócia da Companhia Armazém, Patrícia Garcia, é muito gratificante acompanhar o interesse dos alunos em assistir ao espetáculo, principalmente por se tratar de um projeto que percorreu tantos locais diferentes e veio a ser pausado por conta da pandemia de Covid-19.

“Por onde a gente passa, os piratas são muito bem recebidos pelas crianças, além disso, é divertido ver que ao final da peça eles também querem ser piratas. As meninas, por exemplo, se identificam bastante com a Manuela, pois nos filmes vemos bastante o pirata como uma figura masculina, então quando elas veem uma pirata se reconhecem nela”, enfatiza.  

Aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil União e Reconstrução, o projeto possui patrocínio da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) e das empresas Sulprint Embalagens, Lothar Krause Comercial de Máquinas, Samaq Comercial de Máquinas, Gam, Pitt Jeans, Cirúrgica Santa Cruz e Medlive. O planejamento cultural é da d.marin.

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