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O tamanho da dor é proporcional ao amor investido

Neusa Picolli Fante

 

Dores existem, impossível não senti-las. Elas representam as mazelas silenciadas, a alma intranquila, o olhar inquieto...

Cada um tem a sua dor, e a guarda dentro de si. Diferentes dores que afetam... Intensidades diversas que se mostram...

Não existe uma única maneira de sentir a dor, e nem uma única dor. Formas, tamanhos e intensidades diferentes vão seguindo junto às pessoas.

Dor apurada, dor tranquila, dor inquieta, dor incerta. Dor que floresce, que renasce. Que encontra-se com palavras, imagens, sentimentos. Dor que remete o desamparo sentido de outrora. Dor que engrandece o ser, que o faz conectar com a essência do viver e que o ajuda enxergar além. Dores não mensuráveis ­­- proporcionais ao desamparo sentido...

Embarca em lembranças tristes. Escurece a vida como uma única saída... ali nesse momento chorar a dor, derramar o pranto, alivia a vida. Se alenta nas suaves recordações.

O tamanho da dor que você carrega no peito é do tamanho do amor que foi investido naquela pessoa, naquele projeto, naquele ideal, naquele momento. Se dói muito é porque teve muito  amor...

Muito se pensou... muito se fez... muito se tentou construir...então permita-se sentir essa angústia... só assim achará uma nova direção ou um sentido para sua vida, talvez algo que nunca tenha visto ou sentido...

Cada dor tem seu tempo, suas particularidades, seus aprendizados, e o amor que lhe move...

 

 

 

 

 

 

Sobre o autor

Neusa Picolli Fante

Psicóloga Clínica e Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto. Graduada em Comunicação Social.  Autora do livro Caminho dos Girassóis: Uma abordagem sobre o luto, Dor sem Escuta, Entrelinhas da Vida, Quintais da Minha alma.

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