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Debate sobre demissões por recusa de vacinas contra a Covid-19 chega às empresas da Serra Gaúcha

por Daniel Lucas Rodrigues

Tema foi aberto no país após decisão da justiça de São Paulo em manter a demissão por justa causa de uma funcionária que não se imunizou

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

O debate sobre possíveis demissões de funcionários que se recusarem a tomar as vacinas contra a Covid-19 chegou às empresas da Serra Gaúcha. O tema é pauta no país depois do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo decidir, em julho, pela demissão por justa causa de uma auxiliar de limpeza que não realizou a imunização. O caso aconteceu em São Caetano do Sul, a partir de uma deliberação da 2ª Vara do Trabalho do município paulista.

Procurado pela reportagem da Tua Rádio São Francisco, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região (Simecs) pronunciou a respeito do assunto. O vice-presidente de relações institucionais da entidade, Ruben Antônio Bisi, conta que foram abertas conversas com as empresas do ramo. A ação ocorreria se a legislação estadual permitisse desligamentos, devido à rejeição de funcionários à vacina. Ele afirma que o objetivo não é chegar a este ponto, pois é essencial conscientizar os empregados da importância da imunização. Isso já ocorreria nas indústrias da região, por meio de campanhas. O ambiente nos locais necessita ser também de convencimento.

Bisi ressalta que a vacinação é questão de saúde pública. A pessoa não pode comprometer o outro por se negar a receber as doses. A exposição pode gerar novos surtos nas empresas, ajudando o vírus a se espalhar pela comunidade. Ele aponta que o Simecs não pensa em acreditar que alguém não deseja se vacinar. É apontado que Caxias do Sul abriu pontos parceiros para ajudar a acelerar o processo, não sendo motivo para deixar de se proteger. (Clique AQUI e confira a entrevista completa).

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região também manifestou opinião sobre o debate. Conforme o presidente da entidade, Assis Melo, houve uma campanha, dentro da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2021/2022, defendendo a imunização. Foi publicado um vídeo nas redes sociais, em março deste ano, com a temática. Ele conta que não é por falta de informação que o trabalhador deixa de tomar a dose ou as doses contra a Covid-19.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos afirma que há uma unanimidade a favor da vacina, apenas uma minoria é contra por falta de conhecimento ou outras justificativas. Ele reafirma que a entidade está do lado da saúde e deseja uma vacinação rápida para toda a população. (Clique AQUI e confira a entrevista completa).

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