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“Volto para desmascarar os usurpadores”, diz vereador Chico Guerra no retorno à Câmara

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Parlamentar estava há 60 dias suspenso devido ao “Caso do Corretivo”. Nesta quinta-feira, o pedido de cassação do vereador terá a admissibilidade apreciada no Legislativo. O autor da denúncia é o ex-vece-prefeito Ricardo Fabris

Foto: Gabriela Bento Alves/Câmara de Vereadores/Divulgação

Após cumprir 60 dias de suspensão do mandato de vereador, Chico Guerra (Republicanos) retornou as atividades parlamentares na sessão ordinária da manhã desta quarta-feira (19). O vereador havia sido suspenso pela Câmara no dia 23 de julho de 2019, devido à denúncia do chamado “Caso do Corretivo”. A punição a Chico contou de 21 de dezembro de 2019, quando ele deixou de ser chefe de Gabinete da Prefeitura de Caxias do Sul, com a então perda de mandato, por impeachment, do ex-prefeito Daniel Guerra (Republicanos).

O “Caso do Corretivo” tratou-se da conversa entre Chico e o ex-coordenador de Relações Comunitárias Rafael Bado. O diálogo foi apresentado em áudio pelo vereador Rafael Bueno (PDT), na sessão ordinária do dia 7 de junho de 2018. Na conversa, o vereador Chico, então líder de governo, sugeria que as demandas do presidente da Associação de Moradores do Bairro Cânyon, Marciano Correa da Silva, não fossem atendidas, como forma de dar um corretivo no líder comunitário. O motivo seria a postura crítica de Marciano, em relação à Administração Municipal, com supostas ameaças, como a inclusão de Marciano em uma dita lista negra da Prefeitura.

Este episódio também motivou um pedido de cassação do vereador. No final da manhã da última terça-feira (18), o ex-vice-prefeito municipal Ricardo Fabris de Abreu protocolou o pedido, na qual solicita a perda do mandato parlamentar de Chico Guerra. Além do “Caso do Corretivo”, Fabris também apontou nepotismo quando Chico era Chefe de Gabinete, pelo fato de ser irmão do prefeito cassado.

Na sessão desta quarta-feira (19), Chico Guerra se pronunciou por cerca de dez minutos. O vereador começou falando sobre o pedido de cassação. Ele se referiu ao autor do pedido, Ricardo fabris, como lunático, e pediu para que os vereadores votem com consciência. “Nem vou dar eco para uma pessoa lunática. Considero ele uma pessoa lunática, com problema mental. Que amanhã (quinta), vocês votem conforme a consciência e o caráter de cada um de vocês”.

Chico Guerra afirmou ainda que volta para a Câmara para desmascarar a quem ele chamou de usurpadores. “Volto para desmascarar qualquer ato deste grupo de usurpadores que tomaram o Poder Executivo antidemocraticamente. Para mim, não tem outra palavra a não denominar como usurpadores”.

A explanação do vereador Chico Guerra gerou críticas dos demais parlamentares. Dentre eles, Rafael Bueno, autor da denúncia que causou a suspensão de Chico. “A denúncia que eu fiz à Comissão de Ética, e que o senhor foi punido por 60 dias, eu já estou satisfeito. Meu voto vai ser contrário, pode ficar tranquilo”.

O pedido de cassação do vereador terá a admissibilidade apreciada na sessão ordinária desta quinta-feira (20), com início às 8h30, no plenário do Legislativo.

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