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Município de Caxias do Sul busca escritório de advocacia em Brasília para defesa no caso Magnabosco

por Isadora Helena Martins

Segundo prefeito Adiló Didomenico, nos próximos dias também deve ocorrer uma rodada de negociação com a família

Foto: Divulgação / Daniel Rodrigues

O Município de Caxias do Sul segue buscando alternativas na Justiça para amenizar os efeitos da condenação no Caso Magnabosco. O Executivo está em busca de um escritório de advocacia na Capital Nacional, Brasília, para que os profissionais auxiliem nos encaminhamentos de dois processos que tramitam no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O escritório e profissionais que assumirão o caso só serão divulgados quando o contrato for firmado, bem como o valor do mesmo.

Durante coletiva de imprensa na última sexta-feira (12), questionado sobre o assunto, o prefeito Adiló Didomenico explicou que o principal objetivo é diminuir o valor da indenização, estimado atualmente em cerca de R$ 850 milhões. “Nós entendemos que o Município precisa buscar um acordo com a família. Porém, o valor que está se apresentando para o Município é impagável, a prefeitura não tem condições. E esse processo tem uma anomalia jurídica de juros e correção monetária aplicados em cima de uma área cuja avaliação já é uma atualização. Então, a Procuradoria-Geral do Município vem trabalhando no caso, e não é de agora, e nós não podemos desautorizar os procuradores que estão defendendo os interesses do Município”, disse o prefeito sobre a intenção de contratação do escritório de advogados em Brasília.          

O prefeito Adiló também reiterou que a Administração Municipal pretende agendar reuniões com representantes da família Magnabosco para tratar sobre o caso: “Já estamos providenciando agenda, inclusive o ex-prefeito [Flávio] Cassina deve participar também. Isso será feito, seguramente, nos próximos dias”.

O caso consiste em uma disputa judicial em que a Prefeitura de Caxias do Sul busca rever o valor da indenização, de cerca de R$ 850 milhões, que foi condenada a pagar à família Magnabosco. A indenização é referente à ocupação de uma área de 57 mil hectares onde, atualmente, fica o bairro Primeiro de Maio. Inicialmente, a área foi doada pela família para a construção da Universidade de Caxias do Sul (UCS), em 1966, porém a obra não foi executada e foi ocupada por moradores.

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