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Taxa de sobrevivência na UTI do São Pedro é maior que a média no Estado e no Brasil

Baixar Áudio por Denise Furlanetto
Foto: Divulgação

Uma coletiva de imprensa realizada, na manhã desta quarta-feira, 28.04 no Hospital Beneficente São Pedro, destacou os números da UTI neste período de pandemia. O diretor técnico do HBSP, Dr. Rodrigo Jacobi, o diretor administrativo do HBSP, Jaime Kurmann, a coordenadora da UTI, Dra. Lilian Pasin Jacobi e a secretária de Saúde, Clarisse Lagunaz, explanaram sobre números e o trabalho de todos neste ano.


O Dr Rodrigo Jacobi lembrou que quando surgiu a possibilidade da UTI, foi utilizada a estrutura da maternidade para unidade de tratamento intensivo, com dez leitos e habilitação por 90 dias. Segundo ele, esperavam que 2021 fosse melhor que o ano passado, o que não aconteceu. Foram mais de 500 pacientes Covid-19 ao todo, com 210 deles precisando do atendimento em UTI.

Um dos fatores que orgulha o médico é a central de oxigênio local, que fez com que Garibaldi nunca tenha passado pela crise do oxigênio, que atingiu o país.

A coordenadora da UTI, Dra Lilian Pasin Jacobi lembra do primeiro paciente internado na UTI, no dia 29 de maio de 2020, uma pessoa de Bento Gonçalves, que se curou. Lembra do início, com os dez leitos habilitados e apenas oito médicos e metade da equipe de enfermeiros necessária. Hoje, com os 18 leitos habilitados, são 28 médicos, 31 técnicos de enfermagem, 7 enfermeiras, 5 fisioterapeutas, um dentista, uma fonoaudióloga e uma nutricionista. Essa equipe, dedicada e responsável, fez com que a taxa de sobrevivência na UTI do HBSP ficasse em 60%, muito maior que a média em outras instituições médicas e mesmo no estado e no Brasil. No período mais conturbado da pandemia, de janeiro a março deste ano, a taxa caiu um pouco, ficando em 58% de sobrevivência na UTI, mesmo assim muito melhor que na maioria das cidades.
 

O diretor administrativo do hospital, Jaime Kurmann, falou que trabalho em equipe foi fundamental para esses números. E que a comunidade, com apoio financeiro, fez a diferença. Em janeiro, foram gastos em oxigênio e medicamentos para a UTI R$ 222 mil, em fevereiro foram R$ 349 mil e em março R$ 1,2 milhão.


A secretária de Saúde, Clarisse Lagunaz, destacou a parceria entre o hospital e o poder público, que foi fundamental para Garibaldi enfrentar a pandemia neste momento difícil. Muitas famílias estão em luto, mas muitas famílias estão felizes por este esforço conjunto. A ampliação do laboratório Covid, diminuindo a entrada no hospital, e a cedência de equipamentos e pessoal da prefeitura para o HBSP foram medidas fundamentais para lidar com a pandemia.

Outro número chama a atenção. Das 210 pessoas que precisaram ser internadas em UTI, conforme informações da Dra Lilian, 88 não resistiram. Mas dessas 88, apenas uma não tinha comorbidades, o que referenda ainda mais o trabalho de excelência realizado no Hospital São Pedro.

Quanto a volta às aulas, prevista para esta quarta-feira, a médica Lilian entende que não será motivo de preocupação.

 

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