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Garibaldi intensifica visitas in loco para evitar focos do mosquito da dengue

Central de Conteúdos Rádio Garibaldi

Equipe de Controle da Dengue e Simulídeos acompanha lares garibaldenses e orienta para melhores formas de evitar proliferação do inseto

Foto: Márcio Schinoff

Para combater a dengue em Garibaldi, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza diversas ações preventivas contra o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença. Uma das maneiras de assegurar uma cidade mais segura, é orientar os próprios munícipes em cuidados básicos nas suas casas. 

Para isso, a equipe de Controle da Dengue e Simulídeos, coordenada por Carlos Veiga, encarrega-se de visitar os lares garibaldenses, orientando a população sobre as melhores formas de evirar focos do mosquito. "A situação está grave no estado. Ontem tivemos mais duas mortes confirmadas pela secretaria estadual. Por isso, contamos com a colaboração de cada um, em suas casas e seus bairros. Cuidar da dengue é obrigação de todos", destaca. 

Medidas preventivas

Os munícipes devem ficar atentos a reservatórios de água parada, que funcionam como o principal ambiente para focos do inseto. Para isso, alguns pontos merecem atenção redobrada:

- Armazene garrafas vazias, baldes e vasos com o gargalo para baixo;
- Descarte corretamente o lixo;
- Elimine objetos que acumulem água parada;
- Faça limpezas e revise regularmente áreas internas e externas da residência;
- Retire os pratos dos vasos de plantas ou coloque areia até a borda;
- Mantenha caixas d'água, poços, barris e lixeiras bem vedados;
- Mantenha calhas desobstruídas e livre de folhas e gravetos;
- Trate a água da piscina com produtos.

Casos em Garibaldi

Segundo atualização do Painel de Casos de Dengue, do portal do governo do Estado, na manhã desta terça-feira (27), Garibaldi apresenta três casos confirmados de dengue e sete em investigação. Ao todo, o município emitiu 20 notificações, mas dez delas foram analisadas em laboratório e descartadas para a doença. 

No painel, dois dos confirmados são identificados como autóctones, ou seja, são pacientes que se infectaram no Rio Grande do Sul. De acordo com a SMS, os três casos estão sendo monitorados, tratados e apresentam um bom estado de saúde. 

Ainda em fevereiro, a pasta municipal reforçou a conscientização da população ao distribuir centenas de panfletos informativos em locais de grande circulação no município. O material gráfico, que alerta as pessoas para o risco da doença, pode ser encontrado em postos de saúde, farmácias, prefeitura e no hospital. 

Além do material com intuito de esclarecer as formas de prevenção contra o inseto, a Administração Municipal adota outras medidas para evitar a proliferação. Uma dessas ações da SMS é a instalação de "Ovitrampas". A armadilha para o Aedes Aegypti é distribuída por pontos estratégicos da cidade. O equipamento fica no local por um período de sete dias. 

A cada semana, a palheta de madeira (Eucatex), que atrai a fêmea do mosquito, é substituída. Pela quantidade de ovos, ou ausência deles, a Prefeitura consegue verificar se há focos no raio de nove quarteirões da armadilha, gerando um monitoramento da região.

O Município também plantou cerca de mil mudas de Clotalária. A planta atrai libélulas, que são predadoras naturais do Aedes. A Coordenadoria de Endemias, localizada nos fundos do Posto de Saúde São Francisco, também fornece as mudas para quem quiser plantar em suas residências.

Denúncias sobre riscos de proliferação do inseto podem ser feitas pelo telefone: (54) 3462-8197.

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