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Prefeitos da Serra avaliam tratamento precoce contra a Covid-19

por Denise Furlanetto

Na busca incansável de medidas para combater a Covid-19, o tratamento precoce da doença é um dos temas em pauta na Serra Gaúcha. Prefeitos da Associação de Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) estiveram em reunião virtual com o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Alexandre Schneider, e médicos de diferentes especialidades, debatendo os protocolos para tratar pacientes no início do contágio pelo coronavírus, na semana passada. Também esse assunto foi tema do debate da Rádio Garibaldi de sexta-feira.

O médico cardiologista de Bento Gonçalves, Álvaro Nicolao, trouxe exemplos positivos de municípios do país e no exterior que adotaram o protocolo de administração de um kit de medicamentos na fase 1 do contágio do coronavírus e tiveram sucesso, diminuindo internações hospitalares e ocupações de leitos de UTI. Ele entende que os pacientes devem procurar o atendimento no início dos sintomas, seja com médico particular, postos de saúde ou no hospital.

"O município de Porto Feliz, São Paulo, entrou em colapso, quando o sistema de saúde não tinha mais condições de atender as pessoas, pelo alto número de infectados. Eles começaram a efetuar o protocolo precoce e diminuíram de forma expressiva o número de internações hospitalares", cita o médico. 

O procurador Schneider, diz que a maioria dos planos de saúde já utiliza o tratamento na fase inicial, entendendo que também deve ser oferecido ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). Falou que está sendo trabalhada a formatação de um documento, um TAC que servirá de baliza para a atuação dos gestores e médicos do sistema público.

O advogado Gladimir Chieli entende que é preciso sim buscar uma alternativa, porque senão a instabilidade da gangorra das bandeiras seguirá por muito tempo.

O prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin, vê a alternativa com entusiasmo e diz ser favorável a essa iniciativa para salvar vidas e tentar minimizar a situação econômica. O objetivo agora é buscar um um protocolo regional para o tratamento precoce.

A ideia é que o conjunto de medicamentos seja utilizado no protocolo de tratamento, receitado pelo médico, com o a autorização do paciente ou a família. Não é tratamento preventivo. 

(entrevista completa no Facebook da Rádio Garibaldi)
 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Garibaldi

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