Depois de um longo período de internação, alta hospitalar e volta para o hospital, Tarcísio Giongo, o paciente número um que recebeu transfusão de plasma no Rio Grande do Sul, acabou falecendo na manhã desta sexta-feira, 23.10 no hospital Beneficente São Pedro de Garibaldi. Curado do coronavírus não resistiu as complicações da doença.

No primeiro momento ficou 140 dias internado no hospital Virvi Ramos, sendo 45 dias deles internado na UTI tendo alta no dia 25 de setembro. Ficou poucos dias em casa e retornou para o hospital de Garibaldi, onde veio a óbito, por complicações no fígado.

Chamado pela equipe de paciente “zero”, Giongo foi o primeiro caso de covid-19 confirmado no hospital Virvi Ramos, no início de maio. Internado desde o dia 30 de abril, ele recebeu a transfusão de plasma convalescente no dia 26 de maio como forma de combater o vírus e os seus efeitos.

No dia 15 de junho, Tarcísio deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Virvi Ramos e, até a alta hospitalar, estava em recuperação no quarto. O filho do paciente, Anderson Giongo, explica que a liberação para casa se deu para evitar a ocorrência de mais problemas na saúde no idoso. Foi uma alta pensando em ele não pegar outra infecção do que propriamente por ele estar bem, mas apresentava muita fraqueza.

Devido a esta fraqueza, dias depois de ter ido para casa, onde foi recebido por vizinhos no bairro Três Lagoas com aplausos, o idoso voltou a instituição hospital e não conseguindo se recuperar.

A família fez de tudo para a sua recuperação, tanto é que realizaram uma campanha para a busca de doador de plasma que teve repercussão no Estado e foi o professor de Porto Alegre que veio a Caxias do Sul para doar o plasma. Fábio Klamt se tornou um incentivador desta terapia que tem curado muitos infectados com o vírus. Ele deixa a esposa Neusa Nicaretta Giongo e dois filhos: Anderson e Andressa. Fica os sentimentos aos familiares!