Domingo é Dia dos pais. A Rádio Garibaldi realizou durante a semana um Debate sobre o papel da figura do pai nos dias atuais, com a participação de um psicólogo e um médico pediatra. Qualquer um pode cuidar de uma criança. Porém, tornar-se pai e criar bem os filhos, fazendo com que eles cresçam bem e desenvolvam um laço afetivo forte com toda a família, é uma tarefa  que não é fácil, mas é para o resto da vida.

O psicólogo Bernardo Misturini  que faz parte da SerPsi inicialmente contextualiza  a função do pai no passado e no presente. O pai tinha o papel de ser o provedor do sustento e para a mãe cabia a função de afetividade e amor ao filho. No passar dos anos, com a mulher entrando para o mercado de trabalho, esta ideia foi mudando e hoje a educação e amor devem ser compartilhados, entre ambos. Pais e mães precisam ser afetuosos, dando apoio para o bem estar e autoconfiança dos pequenos. Também o pai precisa entender que pode expressar suas emoções.

O pediatra Cláudio Dalmás  entende que o pai, nesta mudança, ficou confuso, o que antes recebia uma educação de muita rigidez, agora observa-se um comportamento de frouxidão. Isto está se refletindo no trabalho e também na influência dos relacionamentos dos filhos com outras pessoas. Ele diz que, antes da pandemia, palestrava em escolas de vários municípios. A primeira pergunta que fazia era para que os pais presentes levantassem a mão. E sempre, eram minoria. "Educar é estar presente na vida dos filhos", finaliza.

(Debate completo no Facebook da Rádio Garibaldi)