Bombeiros de Garibaldi e de Carlos Barbosa realizaram uma reunião técnica na segunda-feira, na sede de Carlos Barbosa, para análise da atuação conjunta das corporações frente ao incêndio de grandes proporções que atingiu um prédio antigo, na manhã do último sábado. De acordo com o depoimento nas redes sociais, do bombeiro Ridan Villa, que atua há 11 anos na corporação, esse foi um dos maiores incêndios que ele combateu, demandando mais de 8 horas de trabalho.

Atuaram neste combate, 32 bombeiros, sendo 23 de Garibaldi, 7 de Carlos Barbosa e 2 de Bento Gonçalves, além das equipes de apoio da prefeitura de Garibaldi e equipe da empresa Bravos Treinamento. Foram utilizados cinco caminhões de combate a incêndios e 03 unidades de apoio. Foram utilizados 255 mil litros de água para um incêndio em um prédio de 1.200 metros quadrados, além de 46 unidades de Proteção Respiratória.

Esse prédio, conforme dados históricos publicados no livro de Elvo Clemente e Maura Ungaretti, foi construído em 1884 por Luiz Faraon e sua esposa Angelina.  Era um hotel muito apreciado pelos viajantes  pela  simplicidade  e  cozinha  caprichada.  Em 1900, foi  aumentado,  pois  a  procura  era  grande  e,  no  salão  de  refeições,  eram  realizadas festas. O Hotel Faraon teve vários donos como a Família Catto e, por último, a Família Mombach que transformou em prédio de apartamentos e a própria moradia da família. O prédio estava desativado há 12 anos, conforme o herdeiro José Heitor Mombach e a família tem licença para a demolição.