No programa Espaço Nutrição desta sexta-feira, 30/06, a nutricionista Letícia Loss respondeu a uma dúvida enviada por um ouvinte da Rádio Garibaldi, referente aos benefícios de consumir o coco e seus derivados.

Conforme a nutricionista, embasada em diversas referências, artigos e pesquisas científicas, a água de coco possui uma excelente capacidade de hidratação e reposição de eletrólitos, por ser fonte de potássio, sódio e cloreto. Além disso, tem capacidade antioxidante pois contém outros minerais como cálcio, magnésio, ferro e cobre e vitamina C.

A polpa branca do coco e o óleo de coco (produzido a partir desta polpa) contém principalmente gordura saturada e apresenta em sua composição ácidos graxos chamados triglicerídeos de cadeia média (TCM). Eles contém também Vitamina E e ácidos fenólicos que são potentes antioxidantes, ou seja, ajudam a prevenir o envelhecimento. Por conter gordura o coco e o óleo de coco são ótimas fonte de energia e promovem muita saciedade.

Quanto consumir?

O quanto de coco ou óleo de coco você pode consumir vai depender da quantidade de gordura diária total recomendada para você dentro do contexto envolvendo a sua individualidade. Conforme a profissional. a quantidade consumida destes alimentos deve estar associada a uma alimentação equilibrada, contendo alimentos com diferentes fontes de gordura pois cada uma tem seus benefícios.

Óleo de coco emagrece?

Em abril deste ano, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) divulgaram posicionamentos oficiais contra o consumo do óleo de coco para o emagrecimento.

As evidências demonstraram que o coco in natura e o óleo de coco não ajudam a emagrecer porém estudos científicos realizados em HUMANOS demonstraram benefícios ao sistema imunológico, fornecimento de energia para exercícios e o aumento da saciedade.

Portanto, se a ideia é usar o coco in natura ou o óleo de coco para o emagrecimento, entenda que ele apenas vai aumentar sua saciedade. Se você pretende usá-lo como fonte de energia para o treino, essa sim pode ser uma boa opção desde que esteja condizente com a sua estratégia nutricional e o tipo de exercício que você pratica, sendo melhor indicado para atividades aeróbicas.

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