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Inclusão social é tema do “Momento Sagrado”

Baixar Áudio por Denise Furlanetto
Foto: Divulgação

A inclusão de crianças e jovens com Síndrome de Down a partir dos anos iniciais é um processo fundamental na formação das pessoas que possuem a anomalia. Através da convivência com o coletivo, é possível estabelecer laços e inserir a participação ativa na vida em comunidade. Para isso, as escolas desempenham um papel essencial, sobretudo nos anos inicias da infância.

Em entrevista à Rádio Garibaldi, a orientadora educacional do turno da tarde do Colégio Sagrado Coração, Verenice Formentini Navia, explicou que o primeiro passo é aceitar e acolher essas crianças no ambiente escolar, no dia a dia assim como em todos os espaços da sociedade. Conforme ela, para que os estudantes com Down se sintam amparados e à vontade no colégio é preciso priorizar as características especiais e a maneira individual de ser.

Verenice também destaca que cada pessoa que possui a síndrome tem um comportamento diferente e por isso é muito importante que quando os estudos sejam iniciados, a escola destine um período para conhecer a personalidade, aptidões, habilidades, os gostos de cada criança e principalmente a maneira como ela aprende. Dessa forma, é possível realizar a integração de acordo com as necessidades específicas de cada aluno, aliando a infraestrutura completa que a escola dispõem.

O trabalho em conjunto entre a escola, entidades como a APAE e o acompanhamento próximo dos pais desde os anos iniciais, auxilia no desenvolvimento das aptidões visando a preparação para que a criança possa frequentar uma escola regular e, futuramente, ingresse no mercado de trabalho e leve uma vida como qualquer outra pessoa.

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