Setembro e outubro, são dois meses de comemoração para os espumantes brasileiros. Esses meses estão tendo um bom crescimento  neste setor que viu as vendas despencarem entre março e agosto.

Nestes cinco meses, a Cooperativa Vinícola Garibaldi sentiu esse efeito de perto com redução de 25% das vendas em comparação com o ano passado. No entanto, com a volta dos eventos o cenário começou a mudar para melhor.

Em setembro, a Garibaldi teve vendas 55% maiores de espumantes no comparativo com setembro de 2019 e outubro já está mostrando um desempenho semelhante. A informação é do presidente Oscar Ló. Com estas vendas, somado ao retrospecto do setor de vinhos no primeiro semestre, que cresceram na casa dos 32%, puxam a onda de otimismo para a comercialização da bebida nos últimos quatro meses do ano.

Esse otimismo só vai ficar comprometido se não tiver matéria-prima, segundo Oscar Ló. A redução da produção das garrafas, no início da pandemia, pode comprometer o abastecimento das cantinas que não fizeram suas programações antecipadas. Outro problema é a falta de rótulos, porque diminuiu a compra de papel importado por parte das gráficas e diminuiu a produção no início do ano. E a terceira dificuldade é a falta de papelão, porque esse setor teve um grande aumento da demanda. A Garibaldi para manter sua produção tem adquirido garrafas da Argentina.

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