As pessoas saem e entram da nossa vida, muitas vezes sem o nosso consentimento e sem o nosso desejo. Sem pedir licença se apropriam dos nossos espaços, quando não estamos atentos a proteger o que não desejamos que seja invadido, ou simplesmente adentrado do que pertence somente a nós.

Se nutrem, ou seja, aprendem o que precisam para aquele momento e vão ter outros aprendizados em outros lugares. Ou se atrapalham e nos aborrecem, e vão embora.  

Pior é quando permitimos que entre quem não desejamos e eles avançam sem autorização. Fazem um estrago na nossa vida, seja internamente ou com as pessoas próximas.

Então, saber falar e ouvir se torna prioritário. Dizer o que sente deixa às claras sentimentos e direcionamentos.

Dizer liga, amarra, costura as pessoas, enquanto saber ouvir permite que entendamos o que o outro quer nos dizer, permite que nos aproximemos da verdade. Que encontremos sentido no que está sendo vivido.

Podemos dizer que a comunicação, ou seja, o falar e ouvir alinha o entendimento, o seguir adiante e, principalmente, a maneira como você enxerga e como quer seguir seu caminho.

Quando falamos o que sentimos somos melhor reconhecidos. E quando não falamos o que sentimos nos distanciamos do que realmente queremos.

Precisamos deixar que cada um siga o seu destino. Faça suas escolhas. Que entrem na nossa vida com limites, e que fiquem o tempo que desejarem, e que fizer sentido para nós.

Aprender a sermos necessárias para o outro crescer e se desenvolver, não criando dependência, mas mostrando como se constrói a raiz que não foi edificada. Isso é o que permite ir além do que nos propomos...