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Mais de 25 jovens teriam sofrido abuso sexual de ex-líder de escoteiros em Fontoura Xavier

Baixar Áudio por Leticia Nunes

Declaração foi efetuada por Claridê Chitolina advogada representante das vítimas

Claridê Chitolina Taffarel, advogada
Foto: Nayam Franco/Tua Rádio Cristal.

"Essa pessoa se utilizou do poder que tinha como chefe de escoteiro, esse poder de prevalência, realizava táticas, aproximava-se das famílias dos meninos, era como que um amigo, dava presentes para depois abusar dos mesmos", este foi o resumo efetuado por Claridê Chitolina Taffarel, advogada que representa o grupo de ex-escoteiros de Fontoura Xavier para esclarecer como o homem de 52 anos, líder do desativado grupo Guamirim que teria abusado sexualmente de crianças e adolescentes no município.

Segundo a advogada, os relatos começaram a aparecer no final do mês de novembro de 2018 e de lá para cá um intenso trabalho tem sido realizado em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público.

Chitolina enalteceu a excelente atuação do delegado Marcos Veloso e do inspetor Otávio que se debruçaram nas investigações e mantiveram principalmente, todo o decorrer do inquérito, em segredo de justiça em virtude da preservação destas vítimas.

Conforme Claridê são 18 jovens agora adultos que já formalizaram a denúncia, mas que deverão aparecer muitos outros. "Na verdade são mais de 25 que se mantem um contato, devido a não possuírem a coragem de se manifestar e ainda há outros que se preparam para estas denúncias, por isso, infelizmente este número vai aumentar".

A advogada criticou ainda aqueles comentários do tipo "por que estas denúncias não ocorreram antes, sendo que o abuso aconteceu anos atrás?", falando sobre o malefício de acabar criticando as vítimas e não o acusado.

"Somente agora tiveram a coragem de relatar, pois quero deixar claro que um não sabia dos fatos ocorridos com os outros. Cada um deles, pensava que tinha acontecido só com ele e obviamente não contavam usn aos outros. Há tempos atrás, perante a sociedade os fatos ocasionavam vergonha, não tinham a coragem de se declararem", contou.

Quando questionada a respeito de que tipo de violência estes jovens sofreram, Claridê enfatiza que como todos os fatos e a investigação prosseguem em segredo de justiça, seria melhor não se manifestar para preservar os depoimentos e identidade das vítimas.

Ouça no player acima.

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