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"Se o Pokémon GO fosse o motivo, eu pediria sua suspensão": Delegado Ractz fala sobre morte de menino em Imbé

por Nayam Franco

Delegado responsável pela investigação afirmou que jogo não foi motivo do afogamento

Delegado Ractz foi entrevistado na Rádio Cristal
Foto: Cassia Lopes

Por meio de nota oficial no Facebook, a Delegacia de Polícia de Imbé com o Delegado de Polícia Titular, Antônio Carlos Ractz Jr. prestou o esclarecimento sobre a morte do menino de 9 anos de idade no município de Imbé.

Na nota a PC informou que o menino não estava caçando pokémons e que o afogamento foi uma tragédia durante a brincadeira de duas crianças.

Segundo o Delegado Ractz, em entrevista a Rádio Cristal, no boletim de ocorrência da BM constava o aplicativo como motivador do afogamento.

Tal relato foi negado por familiares e também pela investigação da Polícia. "O menino que morreu não tinha celular e seu amigo, que tinha, não possuía o jogo", declarou Ractz.

Ainda segundo o delegado responsável, se houvesse algum tipo de envolvimento - o aplicativo a morte - prontamente seria impetrado um pedido de suspensão deste jogo para que fatos assim não se repetissem.

Ractz acredita que esta "febre mundial" que é o jogo, pode trazer muitos prejuízos se não utilizados de maneira correta e com acompanhamento dos pais.

"Uma criança não pode jogar sozinha este jogo, não sabe os limites que pode ir para pegar um pokémon", enfatizou.

O caso

O fato aconteceu por volta das  15h, na Rua Torres, Bairro Courhasa em Imbé, Artur e João Pedro, ambos de 9 anos de idade, brincavam na rua e foram até as margens do Rio Tramandaí, nas proximidades, onde embarcaram em dois caícos.

Artur não sabia nadar e afogou-se. Tal versão foi colhida junto a João Pedro, na presença de seus pais. Contudo, nas redes sociais e nos meios de comunicação, foi amplamente noticiado que as crianças jogavam o game “Pokémon Go” e entraram no rio para caçar “pokémons”.

 Inclusive, tal informação constou no histórico da ocorrência de falecimento, registrada pela Brigada Militar.

A mãe de Artur negou que o filho possuísse telefone. E João Pedro negou que estivessem jogando o referido aplicativo em seu smartphone.

Tal smartphone, da marca Alcatel, modelo “One Touch Pixi”, no qual não está instalado o aplicativo, foi arrecadado pela autoridade policial e será submetido à perícia.

Não haverá responsabilização criminal, adianta o Delegado Ractz.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial para esclarecer os fatos.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cristal

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