Em decorrência da falta de pagamento de 40% do salário, relativo ao mês de maio, alguns funcionários do Hospital de Caridade Frei Clemente de Soledade, realizaram na tarde desta quarta-feira, 28/06, uma manifestação em frente à casa de saúde soledadense.

Foi colocado pelos profissionais de que não há dialogo da direção com os funcionários, e que existe sim, ameaças de demissão na tentativa de coagi-los a permanecerem calados. Fato este veementemente negado pelo presidente da entidade.

Segundo Sebastião Avani, “em nenhum momento os trabalhadores manifestaram para a direção do nosocômio a possibilidade de paralisação, portanto agindo de maneira precipitada e impensada”, ponderou.

Terezinha Perizonato, presidente do Sindi Saúde, com sede em Passo Fundo, estava presente na mobilização e destacou que manteria um diálogo com o presidente da instituição de saúde para tentar acertar os ponteiros. “Não podemos aceitar essa situação, todos temos compromissos com os credores e estes não querem saber se o salário foi pago ou não”, declarou.

A direção do hospital Frei Clemente identificará cada um dos manifestantes e os chamará para um diálogo franco, cobrando dos mesmos pelos seus atos.

“Se no momento da paralisação morre alguma pessoa, de quem á a responsabilidade? Do presidente? Da direção do Hospital? Ou do funcionário que não estava no seu local de trabalho”, questionou.  

Enquanto não houver o repasse por parte do Estado os funcionários terão que fazer a manifestação por mais dias, pois não temos condições de atendê-los no momento, enfatizou Sebastião Avani.

Ouça a entrevista com Sebastião Avani da Silva, presidente do Frei Clemente e com Terezinha Perizonato, presidente do Sindi Saúde, na íntegra.