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Vacinação contra a poliomielite em Soledade não atinge meta preconizada pelo Ministério da Saúde

Baixar Áudio por Leticia Nunes

Meta estabelecida era de 95% das crianças de 1 a menores de 5 anos, mas o município chegou a 86%

Marina Piovesan.
Foto: Tua Rádio Cristal.

Meta estabelecida era de 95% das crianças de 1 a menores de 5 anos, mas o município chegou a 86%

Com 86% das crianças de 1 a menores de 5 anos vacinadas contra a poliomielite, em mais uma campanha decorrida desde 05/10, a Secretaria de Saúde de Soledade encerrou estas atividades no último sábado, 21/11.

A cobertura vacinal no município ficou abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, que era de 95%. Os números apresentados pela pasta são os seguintes: de 1.504 crianças a serem atingidas, o total de doses aplicadas foi 1.306 doses.

Para que estes 86% fossem atingidos, conforme a enfermeira coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Marina Piovesan, o setor efetuou diversas estratégias.

“Desde que iniciou a campanha realizamos três dias D, atingindo assim tanto o interior como a cidade. Houve, ainda, mesmo com as escolas fechadas, a vacinação nestes locais, para os pais que não quiseram levar seus filhos até as unidades de saúde e inclusive vacinamos crianças em casa”, enfatizou Marina.

Além da campanha de vacinação contra a poliomielite a Vigilância Epidemiológica de Soledade, trabalhou com atividades voltadas a campanha de multivacinação que visou manter a caderneta de vacinas em dia, tanto de crianças, como de adolescentes, até 15 anos.

A desinformação

Pesquisa promovida pela Secretaria da Saúde (SES) no ano passado mostrou que as principais causas das baixas coberturas vacinais no Estado se devem ao descaso e à desinformação.

No levantamento, 59% das pessoas apontaram motivos pessoais para a não vacinação dos filhos, como esquecimento, medo de efeitos colaterais e falta de tempo. Mesmo que por algum motivo não tenham vacinado as crianças, mais de 96% disseram acreditar na imunização e a consideram importante. Apenas 4% responderam não acreditar na eficácia das doses.

Foi constatado, ainda, que os jovens deixam de vacinar seus filhos com mais frequência por não terem convivido com certas doenças comuns em outras épocas e que desapareceram por algum tempo, mas que hoje retornam com força. O sarampo é um exemplo.

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