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Com mais de 100 casos registrados, Soledade constata “surto de caxumba”

por Dionatan

Diversas cidades do Rio Grande do Sul também enfrentam diversos casos

Secretaria da saúde de Soledade registra 114 casos
Foto: Nayam Franco/Rádio Cristal

A Secretaria da Saúde de Soledade registrou 114 casos de caxumba neste ano, número que surpreende e deixa em alerta toda a comunidade.

O surto da doença acontece em diversas cidades do Rio Grande do Sul, principalmente devido a fácil transmissão do vírus.

De acordo com a enfermeira responsável pela vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde de Soledade, Marina Piovesan, muitas pessoas não realizaram a vacina contra a caxumba, e o hospedeiro acaba busca as pessoas suscetíveis fazendo com que a doença seja contraida.

Em apenas dois dias, 16 casos foram registrados na cidade, sendo que a grande maioria destes foram constatados em adolescentes e jovens. Após o dia D da vacinação foi verificado que parte desta faixa etária não tinha a vacina ou somente uma dose havia sido aplicada.

A caxumba não tem um tratamento especifico, sendo que é tratada naturalmente pelo organismo, quando a principal dificuldade é das pessoas ficarem em repouso e sem o contato com as demais.

Sobre os sintomas:

Algumas pessoas podem ter a doença sem apresentar qualquer sintoma, ou então sinais muito brandos da doença. Quando os sintomas de caxumba se desenvolvem, eles usualmente aparecem após duas ou três semanas do contato com o vírus. O primeiro e mais importante sintoma é o inchaço das glândulas salivares. Outros sintomas incluem:

  • Inchaço e dor nas glândulas salivares (paroditite), podendo ser em ambos os lados ou em apenas um deles
  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Fadiga e fraqueza
  • Perda de apetite
  • Dor ao mastigar e engolir.

Uma vez infectada com caxumba, a pessoa pode contaminar outros no período entre seis dias antes do início dos sintomas até cerca de 9 dias após início dos sintomas. O período de incubação (tempo até o início dos sintomas) pode ser de 14 a 25 dias, sendo mais comum ocorrer entre 16 a 18 dias.

O ser humano é o único hospedeiro natural da caxumba. Isso quer dizer que só é possível contrair pelo contato com outra pessoa infectada, não sendo possível contraí-la de animais ou plantas.

Ouça o que disse a enfermeira responsável pela vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde de Soledade, Marina Piovesan, sobre os casos registrados em Soledade 

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