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Quais os métodos adotados para a realização dos testes para o coronavírus e suas diferenças

Baixar Áudio por Marcus Vinicius Prates de Souza

Dúvidas foram sanadas por um profissional bioquímico

Heber Daniel, bioquímico
Foto: Paulinho Paes/Tua Rádio Cristal

A promessa de um teste rápido para diagnosticar a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, é a esperança para o fim do isolamento social. Isso porque o resultado do novo exame liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode sair em até 30 minutos e identificar se a pessoas que já apresentaram sintomas de resfriados ou tiveram contato com infectados pelo Sars-CoV-2, foram contaminadas. Se a pessoa testar positivo, teoricamente, está imune e livre para retornar às suas atividades, dizem especialistas. E ainda existem os testes através do RTPCR, que é o mais usado no momento.

Mas cada um dos testes oferece vantagens e desvantagens e tem provocado muitas dúvidas.

Na manhã desta terça-feira, 21/04, o bioquímico Heber Daniel Rodrigues, em entrevista à Tua Rádio Cristal, procurou minimizar as dúvidas dos ouvintes.

Daniel explicou que em Soledade existem duas ferramentas disponíveis, sendo o RTPCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real), que pesquisa a presença do vírus através de coletas do nariz, garganta e escarros entre outros. Este trabalho é feito no Rio Grande do Sul através do Laboratório Central, o Lacen, que realiza os exames de alta complexidade, no entanto com certa morosidade pela falta de insumos.

Segundo Heber, esse exame demora pelos menos oito a dez dias para ficar pronto, porém com a alta demanda, o prazo tem aumentado cada vez mais.

Sobre o teste rápido foi dito que a diferença entre ele o RTPCR, é que o rápido pesquisa a defesa que o organismo produz em contato com a Covid-19, onde são dosadas as presenças de anticorpos.

A maioria dos estudos mostra que o PCR começa a positivar a partir do primeiro dia do aparecimento dos sintomas, já os anticorpos, as defesas produzidas pelo organismo, que são pesquisadas no teste rápido, são mais tardias, porque depende sistema imunológico da pessoa, do estado geral do organismo, da capacidade de produzir os anticorpos e ainda do prazo normal que existe após a instalação da doença, por estes motivos é que o teste rápido é indicado numa fase mais adiantada da doença, próximo do décimo dia. O teste rápido tem seu resultado no dia, em questão de minutos.

Ouça a entrevista completa com Heber Daniel Rodrigues, na íntegra, no player de áudio acima.

 

 

 

 

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